Deyvison Rogério da Silva, mais conhecido como Bobô, brilhou na Turquia vestindo as camisas do Besiktas e do Kayserispor. Depois de três anos longe do país, onde é ídolo, ele está de volta para atuar pelo Alanyaspor. No Brasil, o jogador veio formado nas categorias de base do Corinthians, onde foi campeão Brasileiro em 2005, e teve passagem por Cruzeiro e Grêmio – onde participou de 65 partidas, marcando 31 gols
1) Conta um pouco sobre como foi o seu início no futebol, quem te apoiou durante toda essa trajetória e como você descobriu essa vontade de ser jogador.
R: Meu inicio foi lá em João Pessoa no time CSP, onde tinha o time sub-15 infantil, e na época foi o meu treinador que me ajudou muito, minha mãe também se sacrificou bastante para eu conseguir ir treinar. Depois comecei jogando um campeonato sub-14 em Votorantin no interior de São Paulo e eu me destaquei sendo um dos artilheiros do campeonato e ficamos em 4º lugar, e o Corinthians me convidou para um período de testes e acabei ficando desde as categorias de base até o profissional.
2) Além do futebol, qual outro esporte que você gosta de praticar ou acompanhar?
R: Depois do futebol, gosto de assistir os jogos de basquete, acompanhando bastante as finais.
3) Qual o marco mais importante da sua carreira como jogador da base, e no profissional?
R: Foi a Copa São Paulo de futebol Junior sendo campeão pelo Corinthians. No profissional teve o Campeonato Brasileiro em 2005 pelo Corinthians, e o campeonato Turco pelo Besiktas, que foi onde eu joguei mais como titular.
4) Você já passou por diversos clubes no Brasil e no mundo durante sua carreira. Quais foram os clubes que você que mais gostou? Do ambiente, dos colegas de elenco, torcida etc.
R: No Brasil, joguei no Grêmio, Corinthians e Cruzeiro, dos três o Corinthians e Grêmio foi o que mais gostei por ter uma maior torcida. O Corinthians por ter sido cria da base e agradeço muito a aposta que eles fizeram em mim. O Grêmio gostei muito também, onde fiz muitas amizades e gostei muito de morar em Porto Alegre, que é um pouco mais frio e eu gosto, foi onde fiz uma passagem muito boa e gostei bastante.
5) Existem diferenças no estilo de jogo em diversas regiões no mundo, e em alguns lugares a torcida costuma pegar pesado na cobrança. Como você se acostumou e lidou com essas diferenças quando saiu do Brasil?
R: Eu joguei na Turquia, Austrália e Brasil, e tem uma diferença grande na cobrança das torcidas. No Brasil é maior porque tem aquela história de quando o time vai mal a torcida vai no CT, vai cobrar, quebrar carro de jogador, tudo isso aí que a gente já sabe que acontece. Na Turquia tem algo parecido, mas não é nesse nível, e tem uma cobrança muito grande também. O apoio da torcida aqui me parece um pouco maior que no Brasil, pelo que percebo dos dois lados que já vi. Na Austrália é um pouco mais tranquilo, muitas famílias nos estádios torcendo, estádio sempre cheio de crianças, e as pessoas vão muito pra assistir aos jogos do que para apoiar os 90 minutos cantando como é a loucura das torcidas organizadas no Brasil e na Turquia.
6) No Brasil, você já jogou em diferentes regiões do país, em qual deles você mais gostou da vivência, dos costumes, das comidas, do clima etc, e onde você sentiu uma diferença maior na questão da pressão da torcida?
R: Porto Alegre foi a cidade que eu mais gostei, foi onde me adaptei muito bem pelo clima, foi onde o pessoal me acolheu muito bem, a comida também é muito boa. Já a pressão da torcida, quando você compara Corinthians, Grêmio e Cruzeiro, são três times gigantes no Brasil, porém a torcida do Corinthians sempre tem mais pressão no país inteiro, e aonde você vai tem corintiano. Já o Cruzeiro e Grêmio, apesar de ser muito grande, a pressão maior é quando você ta em Porto Alegre e Belo Horizonte, saindo de lá já ameniza bastante.
7) Qual é o seu maior sonho como jogador e seus principais planos para o futuro?
R: Meu maior sonho como jogador era ser jogador, acho que todo menino cresce com esse sonho e essa vontade de ser jogador de futebol, e graças a Deus eu realizei esse sonho, e ainda me sinto muito bem fisicamente pra jogar e espero continuar muito tempo aí jogando mais uns anos. E meus planos para o futuro é começar a ver em que área que eu quero ficar, ainda não sei se quero continuar no futebol, mas ainda tenho muito tempo para pensar nisso e me preparar para o pós-futebol.
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