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Entrevista com o atacante Guilherme que atua no Coritiba

Guilherme, o atacante de 23 anos que iniciou a sua carreira no Grêmio, teve passagens pelo Botafogo, Chapecoense e atualmente atua no Coritiba 

 

 

1- Como você descreve a sua experiência com o Grêmio? Sendo que pertence ao clube desde 2014.

R: Referente ao Grêmio não tenho sombra de dúvida um dos maiores clubes do Brasil e do mundo e para mim é muito gratificante, já há um bom tempo ser atleta do Grêmio e ter subido até aos profissionais. Vestir essa camisa pra mim é de muita honra fazer parte de uma linda história, de ter conquistado um titulo importante pro clube mas pra mim é enorme que foi o da Copa do Brasil em 2016 e claro com certeza quero vestir novamente a camisa do Grêmio conquistar títulos e ser muito feliz ali.

 

 

2- Qual a sensação de ter saído da série A e ter ido direto para a série B? Sentiu a diferença da pressão, ritmo e táticas de jogo?

R: Bom em questão de estar sempre jogando na Série A tive a oportunidade de jogar pelo Grêmio, Botafogo, também pela Chapecoense e agora também nessa mudança vindo pro Coxa, um clube de série A que está atualmente na Série B, mas se Deus quiser continuar trabalhando forte como a gente vem, vamos conseguir ter êxito e colocar o Coritiba novamente na primeira divisão ano que vem. Para mim, é claro, todos sabem que tem diferença. A Série A no meu ponto de vista é um jogo mais cadenciado, mais estudado, já a segunda divisão, acredito que é um jogo mais pegado, de menos espaço, onde as equipes marcam muito forte, entende, isso incomoda muito, creio também que, por ser o Coritiba, o maior dessa Série B e os clubes que vem jogar contra o Coritiba querendo mais, querendo mostrar mais, incomodar mais tanto fora quanto dentro de casa, acredito nessa diferença de um jogo mais cadenciado, um jogo mais controlado na serie A, mais pensado, mais estudado e os jogos na Série B com o ritmo um pouco mais forte, intensidade mais forte, questão de volume de jogo e mais reação, eu vejo essa diferença.

 

 

Foto: Márcio Cunha/Especial.

 

 

3- Segundo a imprensa você teve desavenças com a Chapecoense e principalmente com o técnico, isso influenciou a sua vida profissional?

R: Essa já é uma pergunta que não é verdadeira, não tive desavenças com ninguém da Chapecoense e muito menos com o treinador Gilson Kleina quando eu estava lá, sempre tive uma relação boa com o Gilson, claro que ele sempre teve o meu respeito nas decisões dele, claro que todo jogador quer jogar, eu queria jogar, estava jogando, acabei por um motivo de escolha e opção do próprio Gilson Kleina de optar de me colocar no banco ai preferiu uma outra situação de jogo, algum outro jogador, outro atleta. Eu deixo bem claro que sai pela porta da frente por mais que houve uma rescisão de contrato com a Chapecoense, mas fui muito feliz e claro que até um certo ponto, nos últimos dias de clube não foi aquilo que imaginava, não foi aquilo que eu estava vivenciando no começo, jogando, fazendo gol, mas enfim, a Chapecoense ficou marcada na minha historia na minha carreira, quem sabe um dia vou voltar a vestir a camisa da Chape também, um clube que por tudo que aconteceu, um clube muito querido e eu me sinto também grato por ter vestido essa camisa, hoje uma camisa vista pelo mundo inteiro, que ganhou um carinho de todos não só do Brasil. Que fique bem claro aqui que não tenho magoa nenhuma com a Chapecoense, pelo contrário, eu agradeço por ter me dado oportunidade, ter aberto as portas e já agradecer ao diretor Ruy Costa que foi o cara que me ligou que me deu a oportunidade por estar indo pra lá e a torcida todo o apoio que eu tive lá, recebi muitas mensagens da minha saída, e mensagens boas, de boa sorte, de agradecimento e que fique bem claro aqui que não tenho magoa nenhuma com a Chapecoense, não tenho briga ou qualquer coisa desse tipo com o professor Gilson, nada disso.

 

 

4- Depois de ter rescindido o contrato com a Chapecoense, você foi emprestado para o Coritiba e é o novo atacante, de primeira impressão qual foi sua relação com o clube, o peso da camisa e com a torcida?

R: Falar do Coritiba, é, claro um clube de uma grandeza, enorme, gigantesca, de uma torcida imensa, uma torcida apaixonada pelo clube e fui muito bem recebido na minha chegada, fiquei muito feliz com a oportunidade de vir, de vestir essa camisa, fui muito bem recebido, não só pelos meus companheiros, mas toda a direção, comissão, funcionários. Tive um respaldo muito bacana também por parte da torcida, claro que não cheguei né, num bom momento no clube, isso eu acabo entendendo a torcida esta um pouco chateada pelos resultados, é enfim, mas foi muito bom foi tudo bem aproveitante, acho que os cara me abraçaram, eu pude perceber que eles me deixaram a vontade e hoje já estou dentro da resenha, vamos dizer assim, e cada vez mais se apegando com os cara, se identificando com o clube e com certeza isso ajuda muito a ter, para mim ter muito sucesso dentro do Coritiba.