Jogador da Chape, que quebrou tornozelo de Berola pode ser afastado do futebol

O zagueiro Willian Thiego, da Chapecoense, responsável pelo afastamento do atacante dos gramados pelo menos três a quatros meses, deve entrar na mira do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nos próximos dias.

O jogador Coxa-Branca fraturou o tornozelo direito na partida do último domingo (11) após receber uma entrada do zagueiro. Berola, foi operado nesta terça-feira (13), tem previsão de retorno aos treinos em no mínimo três meses, mesmo período que o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBDJ) também sugere como punição ao infrator neste tipo de caso.

Segundo o artigo 254, no terceiro parágrafo, “na hipótese de o atingido permanecer impossibilitado de praticar a modalidade em consequência de jogada violenta grave, o infrator poderá continuar suspenso até que o atingido esteja apto a retornar ao treinamento, respeitado o prazo máximo de 180 dias”.

O árbitro da partida Diego Almeida Real aplicou o cartão amarelo para o infrator e, na súmula, justificou a atitude de Thiego como temerária.

Para o subprocurador-geral do STJD, Gustavo Silveira, que estava de plantão na rodada, afirmou que analisará o vídeo do lance para então definir se oferecerá denúncia contra o zagueiro da Chapecoense, segundo Silveira, o infrator pode ser punido até o atacante alviverde voltar a treinar.
Caso semelhante
Uma punição deste tipo é incomum, mas não inédita, pois já aconteceu em 2011, quando o zagueiro Bolívar, do Internacional, afastou dos gramados o lateral Dodô, do Bahia, por seis meses. O jogador sofreu ruptura no ligamento anterior cruzado do joelho esquerdo em novembro daquele ano. O zagueiro teve a mesma punição mas conseguiu reverter a pena, cumprindo quatro jogos de suspensão até ser liberado para atuar novamente.
Saudações Alviverdes!