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Roberto Fernandes, atual treinador do CRB, conversa com MF

José Roberto Fernandes Barros ou popularmente conhecido como Roberto Fernandes, nasceu em 5 de maio de 1971, na cidade do Recife/PE. Com um currículo gigante e passagens por vários clubes como o Ferroviário-PE, Londrina, Ceará, Vila Nova, Ituano, Náutico, Figueirense, Fortaleza, Paysandu, América-RN, ABC, Remo, Santa Cruz e atual CRB. Roberto conversou com o MF, confira

 

1- Como se iniciou sua carreira de treinador? Porque escolheu essa profissão? 

R: Já faz bastante tempo, iniciei fazendo curso de especialização na escola de Educação Física do exército no Rio de Janeiro. A escolha foi por vocação.

 

2- Com passagens por vários clubes brasileiros, qual sua maior dificuldade como treinador nos clubes em geral? Destaca algum momento que sentiu maior dificuldade em algum clube?
 

R: Falta de profissionalismo e gestão. As dificuldades foram muitas, difícil escolher.

 

3- Você tem a característica de ser um treinador motivador, que sempre busca o máximo de cada atleta para o benefício do clube. Sempre otimista e acreditando no potencial de seus atletas. Acha que isso motiva os atletas a darem 100% do seu trabalho? Acha que obtém mais confiança do atleta? 

R: Ajuda, mas não é apenas isso. É possível obter a confiança do atleta.

 

4- Em 2011 você foi dispensado do Paysandu por resultados que não estavam agradando o clube. Sabemos que nem sempre conseguimos ajudar o clube por diversas questões. Qual a maior dificuldade que você enfrentou com o clube do Paysandu?  

R: Faz parte, nem sempre se vence.

 

5- No início de 2012 você substituiu o treinador Flávio Araújo no América de Natal, um time que vinha passando por uma fase bem negativa. Após sua chegada, o time começou a evoluir e você foi eleito o melhor técnico do Rio Grande do Norte. Conte-nos um pouco sobre sua experiência na equipe rubra.  

R: Sinergia total entre atleta, técnico e direção.

 
Foto: CRB.

6- Trabalhando por mais de 4 vezes no time alvirrubro do Recife, você conseguiu tirar o time da seca de títulos, fazendo com que o Náutico ganhasse, após quase 14 anos, o título de campeão pernambucano no ano de 2018. Como você se sentiu com essa vitória? O que comenta sobre as passagens pelo clube? 

R: Indescritível. Sobre o trabalho foi maravilhoso.

 

7- Após sair do Náutico, você acertou com o tricolor do Arruda, com a intenção do acesso. O que aponta como erro em não conseguir levar o clube à Série B? Como conseguiu lidar com a cobrança do clube e dos torcedores? Faria algo de diferente naquele jogo contra o Operário? 

R: Na ocasião, era livrar da queda, time corria risco, conseguimos classificar a fase final e para isso tive o apoio da torcida tricolor. Sobre o jogo não buscaria o empate, tentaria os pênaltis, eles foram merecedores, foram melhores,

 

8- Como surgiu a proposta de treinar o CRB? O que te fez aceitar essa proposta? 

R: Naturalmente. A proposta foi aceita pelo desafio.

 

9- O que espera para o ano de 2019 em âmbito futebolístico?
 

R: Vitórias e conquistas.

 

10- Deixe uma mensagem para os leitores do MF.

 

R: Feliz Natal e um 2019 de muita Paz, saúde e prosperidade a todos!