Ídolos Celestes: Alex, o gênio da meia-cancha

Alexsandro de Souza ou somente Alex, nasceu na cidade de Curitiba, no dia 14 de setembro de 1977, atuou na equipe em 2001 e entre o meio de 2002 a 2004. É ídolo e será sempre lembrado pela torcida cruzeirense.

 

Primeiro ano:

 

Em 2001, após passagens marcantes pelo Palmeiras e uma ida rápida ao Flamengo, o comandante Alex desembarcou em Belo Horizonte para vestir a camisa do Cruzeiro. Foram no total de vinte partidas e quatro tentos em sua primeira passagem, não deixou saudades, além disso teve uma polêmica ao ser dispensado pelo então técnico Marcos Aurélio, por telefone, com a alegação de que estava acima do peso ideal. Apesar do Campeonato Brasileiro abaixo da expectativa, o atleta mostrava potencial e deixou sua marca, nos jogos contra o Coritiba (seu clube de infância), Santos e dois gols contra o Atlético Mineiro, no clássico, no dia 6 de outubro, pelo placar de 2 a 2, sua primeira despedida foi no jogo contra o Palmeiras, na vigésima sexta rodada do campeonato nacional.

Foto: Arquivo/EM
Foto: Arquivo/EM

 

Retorno em 2002 e Consagração em 2003:

 

Após atuar novamente com a camisa palmeirense e pelo Parma, da Itália. O caminho de Alex voltava a Minas Gerais, agora para a consagração eterna nos corações celestes, retornou para o Brasileiro de 2002, ainda com um futebol tímido que aos poucos iria se aperfeiçoando e traria frutos no ano seguinte. Foram 14 embates e 2 gols, contra o Juventude, vitória por 2 a 1 e Grêmio, triunfo por 3 a 2.

O ano de 2003 era promissor, o elenco contava com excelentes atletas: Gomes, Maicon, Luisão, Cris, Maldonado, Deivid, Aristizábal e Mota, todos sendo orquestrados pelo meia Alex e treinados por Vanderlei Luxemburgo. Diferente dos outros anos, o atleta teve a oportunidade de iniciar o ano e atuou de forma magnífica, sendo 62 jogos e 38 gols. Nos seis primeiros embates, seis gols, contra Caldense, Social, Villa Nova e Atlético Mineiro (duas vezes, confirmando sua tese de jogar bem em clássicos) pelo Campeonato Estadual e Rio Branco, do Espírito Santo pela Copa do Brasil.

O Talento Azul continuou sua saga de fazer gols e assistências, emplacando 8 gols em 4 jogos seguidos, URT e Tupi com três tentos, além do título estadual sobre o Atlético Mineiro e no Brasileiro, dois gols contra o São Caetano (um deles, dominando a bola no peito na entrada da área e encobrindo o goleiro) e São Paulo. O campeonato prosseguia e os gols saíam, duas vezes contra o Goiás, Atlético Paranaense (pelo Brasileiro) e Vasco (pela Copa do Brasil).

Aquela máquina de gols e vitórias conquistadas não parava de impressionar o país. Na vigésima nona rodada de 46, já havia uma certa vantagem cruzeirense na tabela, mesmo assim a equipe e Alex não descansaram e o show teve continuidade. Iniciando com três gols contra o Guarani (primeiro hat-trick no clube) e dois gols no Atlético Paranaense (afirmando sua autoridade contra este clube). No jogo de número 44, o Cruzeiro já era campeão brasileiro há algumas rodadas, entretanto queriam chegar aos 100 pontos, para isso tiveram que vencer seus últimos dois jogos e Alex brilhou neles.