O Cruzeiro foi a segunda equipe brasileira à conquistar o Torneio Continental
Após ter sido vice campeão nacional em 1975, perdendo para o Internacional de Porto Alegre, o Cruzeiro ganhou direito a participar da Taça Libertadores da América do ano seguinte e fez uma campanha brilhante, conquistando seu primeiro título continental.
Na primeira fase, a Celeste passou pelo Internacional, Olímpia e Sportivo Luqueño do Paraguai conseguindo classificação as semifinais com a primeira colocação do grupo 3.
A Campanha nas semifinais foi simplesmente brilhante, tendo conquistado 4 vitórias em 4 jogos, marcando 18 gols e sofrendo apenas 3. O Cruzeiro chega a final invicto e forte para enfrentar o então poderoso River Plate.
O primeiro jogo foi no Mineirão com um público de 58.720 pessoas que acompanharam um passeio do Cruzeiro sobre o River. Palhinha (2), Nelinho e Valdo marcaram para o Cruzeiro, Oscar Más descontou para os argentinos. 4 x 1 e uma vantagem para o segundo jogo no Monumental de Nuñez.
O segundo jogo, foi conturbado e polêmico como não poderia deixar de ser. Com uma arbitragem bastante polêmica do Uruguaio José Martínez Bazán e com 90 mil pessoas empurrando o River, o Cruzeiro sucumbiu à pressão e perdeu por 2 x 1 (Pedro Alexis Gonzales e Juan José López marcaram para o River e Palhinha descontou para o Cruzeiro).
A derrota provocou o terceiro jogo que acontecera em Santiago no Chile, para um público de 40 mil pessoas no Estádio Nacional. O jogo foi digno de uma final, Nelinho e Eduardo abriram uma boa vantagem para o Cruzeiro, mas o River reagiu e conseguiu chegar ao empate aos 19 minutos do segundo tempo. Aos 43 minutos da etapa final, Joãozinho faz o terceiro gol e coloca o Cruzeiro no Hall dos grandes campeões da Taça Libertadores da America.
CRUZEIRO, GRANDE CAMPEÃO DA TAÇA LIBERTADORES DE 1976!