Cruzeiro

Adeus, capitão! Henrique rescinde contrato com o Cruzeiro

Meio-campista de 34 anos rescindiu de forma amigável seu contrato com o Cruzeiro e deve ser anunciado pelo Fluminense nos próximos dias

Depois de mais de 500 jogos pelo Clube, grandes títulos, decepções e um rebaixamento, o volante Henrique deixa o Cruzeiro nesta segunda-feira (6). O jogador agora será emprestado ao Fluminense. Junto a ele, o lateral Egídio rescindiu o contrato e também jogará no time carioca em 2020.

Henrique chegou no Cruzeiro em 2008. De lá para cá, saiu apenas uma vez para o Santos, em 2011, e voltou no ano do tricampeonato em 2013. Jogou incríveis 516 jogos com a camisa do Cruzeiro e é o oitavo com mais jogos na história do Clube. Ele supera nomes como Joãozinho, Palinha e outros grandes de La Bestia.

Nas últimas temporadas, sofreu com muitas críticas vindas da torcida. Especialmente em 2019, muitos dos cruzeirenses pediam a saída dele do time titular por conta de falhas e por observar que já não estava mais em seu auge. Hoje, alguns ficam felizes pela saída e outros lamentam a perda do, talvez, maior volante da década do Cruzeiro.

Henrique sendo eternizado pelos seus 400 jogos pela Raposa (Foto: Globo Esporte)

Conquistas com o Cruzeiro

Henrique Pacheco Lima, nascido em Londrina-PR, conquistou 11 títulos com o Cruzeiro e três vices que marcaram o torcedor celeste: o da Libertadores de 2009, Brasileiro de 2010 o da Copa do Brasil de 2014.

Foram seis Campeonatos Mineiro (2008, 2009, 2011, 2014, 2017 e 2018), duas Copas do Brasil (2017 e 2018) e dois Campeonatos Brasileiro (2013 e 2014) e um torneio de verão em 2009.

O volante de 34 anos, em seus mais de 500 jogos, só foi expulso em uma oportunidade. Contra o Bahia, na Fonte Nova em 2017, ele estava improvisado de zagueiro e foi expulso pelo acúmulo de dois amarelos.

Ele também fez 27 gols com a camisa celeste. O mais importante deles foi o 1 a 0 na final da Libertadores de 2009, que o Cruzeiro acabou sofrendo a virada dentro de casa. Outro tento de suma importância foi pelo Brasileirão de 2016, contra o Grêmio, no jogo vencido pelo placar mínimo no Mineirão quando o time brigava contra o rebaixamento.

O camisa 8 assumiu a faixa de capitão em 2016, após a lesão do goleiro Fábio. Mesmo com a volta do camisa 1, ele se manteve com a braçadeira. Com ela, levantou quatro taças: duas Copas do Brasil e dois Mineiros.

(Foto: Copa do Brasil)

Adeus, capitão!

Em um futebol de poucos ídolos e com jogadores passageiros pelos Clubes, Henrique se mostrou grande do início ao fim. Sai pela porta da frente e por conta de seu contrato, voltará em uma temporada para o Cruzeiro.

Honrou a camisa e lutou até o último jogo para evitar o rebaixamento. Mas, infelizmente, não conseguiu tirar o time do buraco. Tenho a certeza que ele torcerá para o Clube voltar aos grande dias. Dos que têm sangue nas mãos pelo atual momento do Cruzeiro, Henrique não faz parte.

Como cruzeirense, eu desejo uma boa sorte para ele no próximo clube e que ele seja valorizado pelo que doou nesses 10 anos no Maior de Minas. Muito obrigado, Henrique!

Matéria atualizada em 08/01/2019 às 17:00

Gabriel Neri

Amante de uma boa retranca uruguaia enquanto escuto uma MPB tomando uma cerveja argentina. Valorize o nosso.

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