CEO diz que Cruzeiro ainda não tem prazo para quitar transfer ban: “Não é uma engenharia fácil”

O Cruzeiro trabalha para conseguir os recursos e conseguir pagar os R$ 13 milhões referentes ao “transfer ban”, punição imposta pela Fifa, por causa de dívidas do time mineiro com equipes do exterior. A pendência financeira impede a Raposa de registrar novos jogadores e preocupa já que a temporada de 2022 está chegando.

Entretanto, o clube ainda não consegue definir um prazo para o pagamento e admite que a engenharia para conseguir os recursos é complicada. Em entrevista à Globo, o CEO do Cruzeiro, Paulo Assis, disse que a diretoria sabe da importância de quitar as dívidas e que vem trabalhando em busca dos recursos. Mas ainda não existe uma definição concreta sobre a situação.

 “A gente tem ciência da importância da quitação dessa dívida. Para a gente, agora, é difícil estabelecer um prazo, porque nossa situação financeira segue bastante complicada. É fundamental que nosso torcedor saiba da consciência da importância do assunto e temos trabalhado para resolver. Como os valores são muito altos, não é uma engenharia fácil de solucionar.”- disse o CEO.

A preocupação não é só da torcida. O técnico Vanderlei Luxemburgo exige uma rápida solução em relação ao transfer ban. A raposa tem situações encaminhadas, mas esbarra no impedimento.

Uma parte do déficit é em relação a compra do uruguaio, Arrascaeta, junto ao Defensor-URU, e gira entorno de R$ 7 milhões. A outra parte da dívida é com o colombiano Riascos, aproximadamente R$ 6 milhões em 2015. Junto ao Morelia, hoje com o nome de Mazatlán, no México.

Por causa disso, desde o fim de junho, o Cruzeiro está impedido de inscrever novos jogadores. Agora, tem pouco mais de um mês para resolver a situação e possibilitar o registro de novos contratos para a temporada de 2022. No fim do ano, Vanderlei Luxemburgo e mais 15 jogadores encerram os vínculos. Mas, renovações contratuais não entram no impedimento do registro.