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Conheça o Emelec: o adversário equatoriano do Cruzeiro na Libertadores

A Raposa enfrentará o Emelec pela terceira rodada da fase de grupos da Libertadores da América nesta quarta-feira. O jogo será no Equador, às 21:30 (horário de Brasília).

Emelec: um clube iluminado pelo triunfo

A história do Emelec começa no dia 28 de abril de 1929 no bairro de Astilleiro, em Guayaquil, Equador. A equipe surgiu por conta dos trabalhadores da Empresa Elétrica do Equador.

Em seu escudo, o Emelec traz as cores da Empresa Elétrica e 24 estrelas que representam províncias do Equador (Foto: EMELEC)

Sua fundação foi oficializada por um visionário homem chamado George Lewis Capwell. Mas para entender a oficialização do clube, temos de voltar até 1925.

Quatro anos antes da assinatura da ata de fundação, o Emelec já existia. Isso porque trabalhadores da Empresa Elétrica se reuniam para a pratica esportiva. Como integrante da superintendência da empresa, George Capwell observou isso e fundou o Club Sport Emelec. O nome é dado pela sigla da própria empresa de energia e permanece até hoje.

Ata de fundação do Club Sport Emelec (Foto: Site Oficial)
Títulos e campanhas

O Emelec é considerado como um dos três grandes do Equador justamente com o Barcelona de Guayaquil e a LDU. Não tem nenhum título de Libertadores, mas conta em sua galeria de troféus com 14 Campeonatos Equatorianos e é o segundo maior campeão, atrás de seu rival de cidade, Barcelona.

O Emelec levantou seu último campeonato nacional em 2017 (Foto: Radio Huancavilca)

Em Libertadores, o time tem 28 participações e sua melhor campanha foi em 1995, onde caiu nas semifinais para o Grêmio.

Torcida e estádio

O Emelec, sendo um dos grande no Equador, tem uma torcida grande para o cenário local. Seu estádio é o Estádio George Capwell, conhecido como “La Caldera” por conta de seu formato. Inaugurado em 1945, tem a capacidade para 40 mil pessoas.

Imagem interna de La Caldera (Foto: Stadium DB)

Como joga o Emelec?

O time do jovem treinador de 37 anos, Mariano Soso, joga no 4-2-3-1 com dois volantes e três meias mais avançados. Seu time base vem com E. Dreer no gol; Jaime e Vega como zagueiros centrais; R. Caicedo pela direita e R. Johnson pela esquerda; G. Quiñones e D. Arroyo como volantes; B. Arce, G. Cortez e B. Cabezas como meias ofensivos; Angulo como centroavante.

Esteban Dreer é goleiro, capitão e um dos mais experientes na equipe equatoriana (Foto: Emelec)

O time tem algumas falhas graves em sua defesa como a marcação que dá muito espaço e buraco entre os volantes e zagueiros. Outro ponto fraco é a bola parada defensiva. A zaga não é muito alta e o time não se posiciona muito bem em lances de escanteio e faltas laterais.

O ponto forte está na velocidade e movimentação dos homens de frente. Seu atacante Cabezas tem velocidade apesar de sua posição e pode levar vantagens na corrida. No entanto, o ataque não é muito positivo. Nesta Libertadores, em dois jogos, o time ainda não marcou gols e nem sofreu. Hoje, está na segunda colocação com dois pontos.

Gabriel Neri

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