Com o empate por 0 x 0 contra o Oeste, a diretoria do Cruzeiro demitiu o técnico Ney Franco, terceiro treinador que comandou o time mineiro na temporada. O técnico chegou ao clube no dia 9 de setembro, venceu dois jogos, empatou um e perdeu quatro, e o time é o vice lanterna da Série B, com apenas 12 pontos. Mesmo na fase ruim que o time está, Sérgio Ramos Rodrigues acredita ser possível conseguir o acesso. “Continuamos acreditando muito. Matematicamente ainda é possível. Fica o nosso abraço ao Ney Franco e o pedido de que a torcida continue ao nosso lado”.
De forma simples e rápida, Ney Franco agradeceu por ter trabalhado no clube, e segue torcendo para que o time consiga seu objetivo de voltar a Série A. “Estou passando aqui especificamente para agradecer a torcida do Cruzeiro, e agora ficar de longe torcendo para que possa dar tudo certo. Realizei um sonho de trabalhar no Cruzeiro como treinador. Infelizmente, as coisas não deram certo. Ficarei de longe agora torcendo para o sucesso, o projeto do clube, para o retorno à primeira divisão. Agradecer à diretoria, que acreditou no meu nome, me trouxe, deu toda estrutura para a gente desenvolver o nosso trabalho. Queria deixar um agradecimento especial aos atletas, não faltou empenho. Me despeço do clube com esse sentimento de não ter contribuído mais, mas torcendo para que o Cruzeiro possa voltar na próxima temporada para a Série A do Brasileiro.”
O time celeste ainda não tem nenhum nome que possa assumir o cargo, e segundo o presidente, será preciso se traçar um perfil de um técnico que fique até o final da competição. “A partir de agora, a gente começa a trabalhar em um novo nome para que, se possível, possa chegar para pegar essa semana de treinos aqui e, até sexta-feira, estar à frente do time. Então vamos pensar com muita calma, batalhar bastante, conversar bem e traçar o perfil que a gente quer. Pois tem que ser um perfil para ficar até o fim e para correr atrás desses três pontos que a gente precisa na sexta-feira, que são tão importante para nós.”
O atual momento do Cruzeiro se torna cada vez mais crítico, já que além de toda crise da atual temporada, ainda tem débitos em aberto com os últimos ex-treinadores. O time deve multas rescisórias aos seus últimos treinadores: R$ 4 milhões à Adilson Batista, R$ 1,5 milhão a Enderson Moreira e agora para Ney Franco, os valores chegam a R$ 8 milhões entre multa rescisória e salários atrasados, e ainda tem Mano Menezes e Rogério Ceni, que recebem suas multas rescisórias desde o ano passado.
(Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro).
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Por fim, o atacante elogiou a passagem de Rabello pelo Galo, destacando o profissionalismo do mesmo no clube.