BELO HORIZONTE / BRASIL (17.01.2018) Robinho, no jogo entre Cruzeiro e Tupi, no Mineirão, em Belo Horizonte, pela primeira rodada do Campeonato Mineiro de 2018. © Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
O Cruzeiro enfrenta o Bahia no Mineirão, neste domingo (19) às 16 horas. Para evitar um maior distanciamento da parte de cima da tabela, os três pontos são imprescindíveis. Depois de conquistar a classificação para a semifinal da Copa do Brasil, o time mineiro foca totalmente no Brasileirão agora. Antes da decisão na Libertadores, serão mais três jogos contra Bahia, Grêmio e Fluminense.
O objetivo principal da Raposa é somar o maior número de pontos possíveis e almejar uma vaga na Libertadores. Visto que o título brasileiro é praticamente impossível. Comparando com anos anteriores, a campanha cruzeirense neste primeiro turno não foi ruim. O time, caso vença o Bahia, chegará aos 28 pontos e 49,1 % de aproveitamento. Poderia ter pontuado mais, porém teve de poupar jogadores em muitos jogos visando a Libertadores a Copa do Brasil.
Observando outras temporadas, em 2018, o time tem um aproveitamento mediano após 18 rodadas. Nas temporadas em que não chegou ao título e nem brigou contra o rebaixamento, o aproveitamento ficou entre 40% e 50%. Isso fica claro nas campanhas de 2004, 2005, 2012 e 2017.
No aspecto geral, o time cruzeirense sempre faz o segundo turno melhor que o primeiro. Com exceção principalmente de 2011 em que o time terminou a 19ª rodada na 6ª posição e acabou o campeonato na 16ª posição, brigando até o fim para não cair.
O saldo positivo nesta temporada é a defesa. O Cruzeiro tem a melhor defesa de sua história nos pontos corridos, sofreu apenas 15 gols. Se o ataque baiano passar em branco na próxima rodada, o time de Mano Menezes ficará com sua melhor defesa desde 2003 no Brasileirão. No entanto, o ataque decepciona. O time fez apenas 14 gols em 18 jogos, ficando com sua pior marca em 19 rodadas. Para superar a marca de 15 gols de 2015, o time tem de vencer o Bahia com propriedade e com no mínimo 3 gols marcados.
Portanto, devemos nos inspirar em outros anos para alcançar uma posição melhor ao fim do campeonato. Além disso, manter a defesa sólida para o restante da temporada e melhorar o aproveitamento na hora de fazer os gols. O foco principal é a Libertadores e a Copa do Brasil, mas tem que sempre buscar o topo no Brasileirão.
2003 – 1° – 47 PTS – 14V – 5E – 4D – 52 GP – 29 GC – 68,1%
2004 – 8° – 34 PTS – 10V – 4E – 9D – 31 GP – 31 GC – 49,3 %
2005 – 10° – 31 PTS – 8V – 7E – 6D – 38 GP – 34 GC – 49,2 %
2006 – 8° – 27 PTS – 7V – 6E – 6D – 29 GP – 21 GC – 47,4 %
2007 – 3° – 32 PTS – 10V – 2E – 7D – 41 GP – 36 GC – 56,1 %
2008 – 2° – 36 PTS – 11V – 3E – 5D – 32 GP – 19 GC – 63,2 %
2009 – 14° – 22 PTS – 6V – 4E – 9D – 19 GP – 28 GC – 38,6 %
2010 – 6° – 31 PTS – 8V – 7E – 4D – 30 GP – 20 GC – 54,4 %
2011 – 7° – 27 PTS – 8V – 3E – 8D – 26 GP – 20 GC – 47,4 %
2012 – 9° – 28 PTS – 8V – 4E – 7D – 24 GP – 27 GC – 49,1 %
2013 – 1° – 40 PTS – 12V – 4E – 3D – 42 GP – 18 GC – 70,2 %
2014 – 1° – 43 PTS – 13V – 4E – 2D – 41 GP – 18 GC – 75,4 %
2015 – 14° – 22 PTS – 6V – 4E – 9D – 15 GP – 17 GP – 38,6 %
2016 – 18° – 19 PTS – 5V – 4E – 10D – 24 GP – 32 GP – 33,3 %
2017 – 7° – 27 PTS – 7V – 6E – 6D – 21 GP – 16 GC – 47,4 %
Legenda: PTS: Pontos conquistados; V: Vitórias; E: Empates; D: Derrotas; GP: Gols pró; GC: Gols contra.
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Por fim, o atacante elogiou a passagem de Rabello pelo Galo, destacando o profissionalismo do mesmo no clube.