A homenagem aos principais personagens da campanha do hexacampeonato continua. O herói dessa vez, Thiago Neves. Em suas duas temporadas no clube, o camisa 30 já tem três títulos: duas Copas do Brasil (2017-2018) e o Campeonato Mineiro. Em todas as conquistas, ele decidiu, ganhando moral e status com a torcida cruzeirense. Falaremos agora, na terceira matéria da série “Heróis do hexa” sobre Thiago Neves Augusto.
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Ele chegou ao Cruzeiro, oficialmente, no inicio do ano de 2017 como o presente de aniversário para os cruzeirenses. Com expectativa de ganhar títulos, o camisa 30 sempre afirmou a grandeza em jogar pelo clube. Seu começo de trajetória na Raposa foi um pouco difícil por conta da readaptação ao futebol nacional. Nos primeiros jogos, ou entrava na etapa final ou era substituído, mas quando ganhou forma não saiu mais da titularidade.
O primeiro dos seus 32 gols, afirmando a fama de carrasco em clássicos, foi contra o Atlético-MG. O poder de decisão em mata-mata foi frequentemente mostrado no Mineirão e em outros estádios. A temporada de 2017 mostrou ser, para muitos, a melhor na carreira do paranaense. Ele ajudou muito o Cruzeiro na campanha do pentacampeonato. Com relação aos gols, fez apenas dois na Copa de 2017, porém assinalou os dois pênaltis mais decisivos, além de dar várias assistências.
O camisa 30 foi de extrema importância no fim de jejum de títulos em 2017. A Copa do Brasil coroou a brilhante trajetória do maior campeão da competição. Thiago Neves, fundamental, decidiu ao menos quatro confrontos diretamente: São Paulo, Palmeiras, Grêmio e Flamengo. No primeiro, deu duas assistências e marcou o gol da classificação. Contra o outro Palestra, fez gol no Allianz Parque no famoso 3 a 3. Diante do tricolor gaúcho, mais um passe e o pênalti decisivo assinalado. Na final, ele até escorregou, mas marcou o gol do título.
Atual campeão, o Cruzeiro buscou mais uma taça em 2018 da Copa do Brasil. Thiago Neves, novamente, marcou dois gols, um deles na final. Ao lado de Arrascaeta, Barcos e Raniel, foi um dos artilheiros do time na competição. Na fase de quartas de final, diante do Santos, o camisa 30 marcou o primeiro gol celeste antes da virada santista. Esse gol foi importante e garantiu a disputa de pênaltis e o brilho de Fábio nas mesmas. Na fase seguinte, ele não participou nem com gol ou passe, no entanto, deu ritmo à equipe de Mano Menezes e roubou a bola a qual surgiu o gol de Barcos no Mineirão.
Como sempre, Thiago Neves brilhou mais na final. Contra o Corinthians, ele poderia sair de herói para vilão. No jogo de ida, o melhor em campo. Criou várias jogadas, finalizou muitas vezes até que no fim da etapa inicial, de cabeça, marcou o gol da vantagem. Cruzeiro 1-0 Corinthians e o empate garantia o hexacampeonato.
Na Arena Corinthians, quase saiu como vilão. Ele se envolveu no pênalti com o jogador corintiano, o lance foi marcado e Jadson empatou. Durante o jogo, não brilhou ofensivamente, mas foi muito voluntarioso pelo hexa. Depois de Robinho abrir o placar e o time paulista empatar, Giorgian De Arrascaeta fez o gol do título, salvando Thiago Neves e dando o hexacampeonato ao Cruzeiro.
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