Marcelo Moreno, o flecheiro azul, confirmou sua volta ao Cruzeiro no último domingo (16) e foi apresentado nessa terça-feira (18). Sua volta representa mais que um ganho técnico em um time que jogará pela primeira vez na história a segunda divisão. Representa também a última lembrança, o último gol, da Raposa que mais encantou nos anos 2010.
O boliviano de 32 anos estava jogando na China e chegou para reforçar o time de Adilson Batista para 2020. Seu contrato será de três anos e o salário terá ajuda de um investidor.
Seu último jogo pelo Cruzeiro foi justamente na última partida da temporada de 2014: Cruzeiro 2-1 Fluminense, 38ª rodada, Campeonato Brasileiro. Na ocasião, Moreno fez o gol da vitória no fim de jogo. Naquele momento, o time celeste batia o recorde de pontuação em uma única edição de Brasileirão. Ficou com 80 pontos.
Aquele Cruzeiro de 2013 e 2014 entrou para a história de várias formas. No primeiro ano, foi o único a ganhar de todos os 19 rivais no Campeonato Brasileiro. Campeão sem discussão. No ano seguinte, fez ainda mais, muito mais.
O time foi o brasileiro a chegar mais longe na Libertadores, parando nas quartas, foi campeão mineiro invicto e foi vice-campeão da Copa do Brasil. Anos de glórias que o torcedor sabia que o Cruzeiro venceria, só não sabia de quanto.
Depois dos anos de glórias, vieram as tristezas. Em 2015, um ano de briga contra o rebaixamento e inúmeras decepções. Em 2016, repetiu a dose.
Nos anos de conquista da Copa do Brasil, 2017 e 2018, o cruzeirense foi alegre, não feliz. Não era um time ofensivo no comando de Mano Menezes. É certo que foi campeão, aliás bicampeão, mas o empate era quase mais certo que a vitória. Cruzeiro não encantava, apenas ‘copava’. Muito diferente de três anos antes com toda a velocidade, ofensividade e imposição. Fomos campeões, mas não felizes.
Mas a maior desgraça veio em 2019. A conta chegou ano passado. O Cruzeiro de Marcelo Moreno ganhou 24 vezes em 38 jogos no Brasileiro de 2014. O tento de despedida daquele time foi o voleio de Marcelo Moreno. Já a Raposa de 2019 ganhou apenas sete e caiu com 36 pontos.
Depois de tudo isso, sobrou uma equipe cheia de jovens, um treinador que veio sem saber quanto ia receber e a esperança de dias melhores. Marcelo Moreno chega para ajudar na reconstrução de um gigante. Como ele mesmo disse:
“Eu sei que vão me chamar de maluco, mas que seja maluco pelo Cruzeiro”
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