Robinho é o único sem substituto no Cruzeiro (OPINIÃO)
O camisa 19 chegou no Cruzeiro em 2016 e de lá para cá, sempre que esteve em condições, jogou. Não é por acaso, Robson é um jogador fundamental no meio-campo celeste. Sem ele, o time de Mano tem dificuldades na criação de jogadas e isso pode ser visto com clareza na última partida, diante do Flamengo. Na derrota por 3 a 1, o time deu apenas dois chutes, um no gol e outro longe.
Ao fazer uma análise desde 2016, quando ele chegou, podemos mostrar a grandeza dele para o time cruzeirense. Em toda a era Mano Menezes, o camisa 19 foi titular. Só ficou de fora quando ficou lesionado. Na primeira temporada, ajudou e muito o time a escapar do rebaixamento e fez o primeiro de vários de seus golaços.
No ano seguinte, vários problemas com lesões. O efeito disso foi ficar de fora de metade da temporada e o time ter dificuldades em criar. Apesar de ser campeão da Copa do Brasil, o time sofreu em vários momentos precisando de gols. Olhando isso, o Cruzeiro fez 74 jogos oficiais em 2017 e Robinho apenas 35, sendo 30 como titular. Resultado: um time com poucos gols e dependente de boas partidas de Arrascaeta, Alisson e Thiago Neves. Também existia o fato de não ter um camisa 9. Mas sem um centroavante e sem Robinho, as dificuldades eram visíveis.

A consolidação como titular
O ano de 2018 veio com novos ares para o Cruzeiro e para Robinho. Nesse momento, o camisa 19 passou a ser titular incontestável no setor direito de campo. Mesmo não sendo a posição em que ele atuava no Palmeiras, Mano Menezes soube encaixar e aproveitou o melhor dele.
Para se ter uma ideia da melhora física e a importância de Robinho, ele atuou em 58 jogos no ano. Foi o jogador de linha com mais partidas, ficando atrás apenas de Fábio no geral. O goleiro entrou 60 vezes.
Robinho não é de marcar muitos gols e sua principal característica está nos passes. Em 2018, ele saiu de cena com onze passes para gol. Foi o máximo assistente do time. Mas a temporada foi para comemorar. Ele só ficou fora quando esteve desgastado, nenhuma vez se ausentou por lesão. Muito diferente de 2017, que ele teve três lesões musculares.