O ano era 1997, Cruzeiro estava em um jejum de 21 anos sem Libertadores e enfrentava um brasileiro no mata-mata. Depois de sofrer muito para avançar na fase de grupos, La Bestia chegou na eliminatória. Nas oitavas, eliminou o El Nacional-EQU e avançou para pegar o Grêmio nas quartas de final.
Os jogos que já tinham sido difíceis na primeira fase, pretendiam ser ainda mais árduos no mata-mata. E assim aconteceu. Dois jogos tensos e movimentados que o espírito de guerreiro e a vontade foram decisivos para o avanço às semifinais.
A primeira partida do confronto foi, talvez, a mais perfeita do time cruzeirense na Libertadores de 1997. O time conseguiu dominar o melhor time do país e conseguir a vantagem para a volta. Os gols de Elivélton e Alex Mineiro fizeram os quase 50 mil torcedores explodirem de felicidade. Outro que brilhou naquela noite foi Dida. o decisivo goleiro dos títulos de 1996 e 1997 mostrou mais uma vez seu talento ao pegar um tiro a queima roupa e garantir o 2 a 0. Com o placar positivo, o confronto parecia estar decidido.
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O jogo decisivo em Porto Alegre tinha o ambiente todo favorável ao Grêmio. Em um Olímpico lotado, o Grêmio não tinha outra saída. Era atacar para tirar a vantagem do Cruzeiro. Desde o princípio, o tricolor encurralou o time cruzeirense, que valente resistiu muito bem à pressão. O primeiro tempo terminava em 0 a 0, ótimo placar para o Cruzeiro e péssimo para o tricolor. Na etapa final, Fabinho cala o Olímpico por alguns instantes. O volante celeste foi um herói improvável na ocasião. Ele sentiu uma lesão e estava para sair do campo. Mas, em seu último ataque, recebeu um cruzamento, dominou e fez o gol da classificação. Agora, o Grêmio precisava de quatro gols. O time avançou ainda mais e numa noite ruim para Dida, conseguiu a virada. Inúmeras chances foram criadas pelos gaúchos. Porém o Cruzeiro resistiu bravamente e avançou rumo ao bicampeonato.
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Essa história foi para ilustrar a força que o Cruzeiro tem. Um clube com grandes vitórias na história e mesmo diante de grandes e ótimos times pode sair vencedor. Foi assim em 1966, 1976, 1991, etc. Acredite no Cruzeiro Esporte Clube. Há 97 anos escrevemos páginas heroicas imortais. Nesta quarta-feira buscaremos a vitória no Maracanã, buscando o tricampeonato da Libertadores.
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Por fim, o atacante elogiou a passagem de Rabello pelo Galo, destacando o profissionalismo do mesmo no clube.