Weverton Almeida Santos Evaristo nasceu no dia 28 de março de 1988 na cidade de São Mateus-ES. Revelado no Criciúma EC (base), além de passagens por Sport, Corinthians e Ponte Preta. Atualmente no Ventforet Kofu (Japão). Conhecido e reconhecido pela versatilidade e passe consistente
Perguntas pessoais: (Gosta de algum esporte além do futebol, hobby, filme favorito, música favorita, melhor jogo da carreira, qualidade sua, defeito seu, orgulho, algum arrependimento, inspiração, lugar que deseja conhecer).
R: A inspiração quem dá é a minha família, sempre penso nos meus filhos quando vou entrar em campo, na minha mãe e na esposa, o pai. Mas principalmente nos meus filhos. Um lugar que deseja conhecer, cara nunca pensei nisso, não sei, é por que conheci vários lugares, Paris (a Torre Eiffel pode ser).
R: Gosto de quais esportes além do futebol: sim, basquete, futebol americano, gosto de assistir. No basquete gosto do Warriors (Kevin Durant e Curry) e no futebol americano não tenho nenhum time.
R: Hobby: Eu gosto de sair com os meus filhos, quando estava em Maceió ia muito a praia, gosto de sair para o parque, ir para o cinema. Gosto de fazer essas coisas em família. Filme favorito, não tenho um específico (fera), mas assisti muitos que gostei principalmente ação e comédia. Uma música, eu gosto de sertanejo, uma música que marca é o foi Deus, pois representa muito eu e a minha esposa. Um jogo especial: Bah, podemos colocar Ponte Preta e Corinthians em 2014 pelo Paulista, quando eu voltei da contusão e depois fui ao Corinthians. Posso colocar a final da sul-americana, apesar de ter perdido, fui o melhor jogar. Uma qualidade minha, me considero rápido e inteligente. Um defeito seu, não sei qual é o meu defeito, teimoso não, paciente sei escutar. Um orgulho, minha família, meus filhos. Possui algum arrependimento, nenhum, tudo que eu fiz sem arrepender.
1- Tens uma base pelo Criciúma, mas profissionalmente suas primeiras passagens foram no São Mateus-ES, Gama e Ceilandense. Como foi iniciar sua trajetória em clubes tão distintos? Como analisa o futebol capixaba atualmente? Existe uma possibilidade muito forte de o jogador conseguir espaço no esporte, mesmo com poucas oportunidades no Espírito Santo? O que poderia destacar de positivo na base do Criciúma naquela época? Como foi atuar por muito tempo no futebol candango? Qual a motivação e de quem veio o nome Ferrugem (para sanar todas as dúvidas possíveis)? Como foi conquistar a segundona capixaba?
R: Então, mano a base fiz no Criciúma, mas não tive muitas oportunidades. No profissional, eu comecei no São Mateus-ES e depois no Gama. Brasiliense, fui emprestado do Gama para o Ceilandense, para não ficar parado no segundo semestre. Foi muito positivo, onde ganhei experiência e aprendizado no futebol, quando conheci muitas pessoas. No Gama, cheguei como mais um e depois me tornei ídolo, apesar da discussão com a diretoria por causa de salários atrasados, tive um carinho muito grande e pela torcida. No Brasiliense me tornei importante para torcida por causa de três temporadas (2010, 2011 e 2012), onde aprendi muito ali.
R: Então o futebol capixaba é meio difícil de acompanhar, sei mais pelo meu irmão, pois conversamos algumas vezes sobre o assunto. É um campeonato bom que disputei, tem muitos jogadores de qualidade, eu acho que o Brasil tinha que olhar um pouco. Não sei o que atrapalhou o Espírito Santo a crescer, pelo jogadores era para estar no cenário bom nacionalmente (Série B ou C). Porém não sei o que aconteceu para estarmos nessa situação.
R: É a base do Criciúma, cara eu aprendi muito ali. Foi um clube que fiquei muito tempo, pois geralmente a gente rodava (fiquei dois ou três anos), aprendi com o Wilsão, o Evandro e o Gonzaga e várias outras pessoas que me ajudaram a conquistar meus objetivos. A base foi fundamental para isso, treinadores que formam atletas e cidadãos de caráter.
2- Vestiu as camisas de Brasiliense, Ponte Preta, Corinthians e Vissel Kobe (Japão). A sua primeira experiência no futebol japonês foi positiva? E isso lhe ajudou de alguma maneira a retornar ao país? O que a cultura japonesa tem para oferecer a nós brasileiros? No Brasiliense foi seu momento mais artilheiro, por quais motivos conseguia este feito? Tens boas lembranças da Ponte Preta tanto que voltou, poderia traçar um paralelo entre sua primeira e segunda passagens pelo clube? Por que não conseguistes a almejada sequência no Corinthians? Como descreveria a torcida corinthiana?
R: Fui campeão candango pelo Brasiliense, foi o segundo campeonato profissional. Disputei a segunda divisão do capixaba pelo São Mateus e em 2009 chegamos a final do candango, no ano seguinte não fomos tão bem, em 2011 no Brasiliense fui campeão. É uma competição muito disputado, nos últimos anos não teve campeões dos times seguinte. A motivação do meu nome veio dos treinadores do Bartho e Vevê, eles colocaram o nome por me parecer ou jogar próximo ao atleta Souza Ferrugem (que estava no Palmeiras), mas não sei te dizer o certo e eu carrego ele para onde for. Foi o primeiro campeonato que fiz a segundona, fazia 20 ou 22 anos que o São Mateus não era campeão, foi maravilhoso onde fiz um gol aos 44 minutos do segundo tempo.
R: A torcida do Corinthians, não tem como descrever. Fenomenal, a melhor torcida do Brasil, quem joga contra e principalmente no time na Arena, arrepia demais. É algo que não tem como descrever, eles por si somente se descrevem. Cara, eu não sei quais os motivos. Eu sei que tinha muita liberdade e qualidade pelo lado, os técnicos me deixavam mais livres, não sei se era por causa do esquema tático. Espero que esse ano no Kofu eu consiga fazer alguns gols pela equipe.
R: Cara, eu não sei quais os motivos. Eu sei que tinha muita liberdade e qualidade pelo lado, os técnicos me deixavam mais livres, não sei se era por causa do esquema tático. Espero que esse ano no Kofu eu consiga fazer alguns gols pela equipe.
3- Tens passagens por Sport, Figueirense e CSA. No Figueirense foi onde participou de mais partidas na carreira, o que tinha de diferente no astral da equipe para que adequasse tão rápido ao time? Qual momento poderia destacar de sua passagens no Sport? Acreditas no acesso do CSA de Alagoas? Caso isso aconteça, quais foram as suas contribuições até o momento da saída para que o clube retornasse a tão sonhada Série A? Poderia nos contar um pouco sobre a estrutura de cada time?
R: Claro, que o CSA vai subir, o time está jogando. A minha contribuição ali foi quase um turno, fico feliz em se ajudar a equipe chegar no segundo lugar. É um excelente clube, pessoas de caráter, o presidente Raimundo e o Rafael Tavares, além de Marcelo Cabo prometeram e fizeram. Vou ficar muito torcendo no Japão, às vezes não assisto, mas quando acordo já vejo o resultado. Estou aqui na torcida, pois eles merecem esse acesso e eles vão conseguir. Então, a minha passagem pelo Sport foi boa, foi muito feliz (apesar do pouco tempo). Na estreia fiz um gol no Rogério Ceni (o mito), era um excelente goleiro e agora técnico.
4-Atualmente está no Ventforet Kofu, do Japão. Quais são as expectativas para o decorrer da temporada no time? Você atuou de lateral, volante e meia, mas qual a sua preferência de atuação em campo ou onde o treinador mandar, tentas desempenhar seu futebol da melhor maneira possível? A saída e entrada de brasileiros no atual elenco prejudicou de alguma forma na preparação da equipe no início do campeonato? Tens um irmão chamado Danrley e que atua no futebol capixaba, como auxilia o crescimento dele mesmo a distância?
R: Então, a expectativa no Kofu é fazer grandes jogos e conquistar os objetivos. Estamos disputando três campeonatos (quartas da Copa do Imperador e da outra copa e estamos J-League 2). É tentar conquistar os títulos da Copa e sonhar na classificação, difícil pela posição onde estamos, mas é para fazermos bons jogos e conseguir alcançar nossa expectativa.
R: É meu irmão joga no Vitória do Espírito Santo. Ele fala dos jogos deles, tentamos dar umas dicas, sempre querer e correr (pois já joguei no futebol capixaba), o futebol é muito força e falo para ele para conseguir as oportunidades e agarrar. Torço muito por ele e quero que ele jogue em grandes clubes. Eu prefiro jogar de segundo volante, me sinto bem. No meio-campo também posso jogar, mas na lateral-direita não quero mais, apesar de ter atuado em alguns clubes. Quero atuar de segundo volante ou de meia se o técnico optar.
5- Uma mensagem para os colunistas e leitores do site mercadodofutebol.com?
R: A mensagem que deixo é que gostem da matéria, saber um pouco mais da minha carreira e vida. Nada foi fácil, abdiquei de algumas coisas, temos que ir em busca dos nossos sonhos, batalhar, trabalhar e lutar, nada cai do céu, além de chuva. Vamos atrás dos nossos objetivos com muita fé em Deus, pois com ele nada é impossível, grande abraço a todos.
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