Entrevista com o volante João Ananias, do Cuiabá-MT

João Ananias Jordão Júnior nasceu no dia 12 de janeiro de 1991 na cidade de Recife-PE. Fostes revelado no Náutico e possuis passagens pelo W Connection (Trinidad e Tobago) e Santa Cruz. Atualmente está no Cuiabá-MT. Conhecido e reconhecido pela marcação implacável e pelo bom toque de bola

 

Vamos começar com perguntas curtas de respostas rápidas ligadas aos mais diversos temas, para que o leitor conheça um pouco mais sobre o volante João Ananias.

• Gosta de alguns esportes além do futebol? Quais? Vôlei.
• Um hobby: Fazer programas em família.
• Filme favorito: Deus não está morto.
• Uma música favorita: Deus é Deus.
• Melhor jogo da carreira: Vitória, no Barradão em 2015, meu primeiro gol como profissional.
• Uma qualidade sua: Me dou bem com todo mundo.
• Um defeito seu: Impaciente.
• Um orgulho: Minha família.
• Uma inspiração? Jesus Cristo.
• Um lugar que deseja conhecer: Maldivas.

 

1- Fostes revelado no Náutico. Como foi ser revelado no clube, tendo possuído mais de 150 jogos? Poderia nos contar um pouco da estrutura e da torcida da equipe? Conte-nos um pouco sobre a situação do time que não conquistava títulos naquela época, agora já campeão, vai fazer a crescer a equipe? Tem somente um gol pelo clube, o fato de ser mais defensivo lhe facilitou esta marca?

R: Uma marca histórica pra minha vida, uma honra poder vestir e dá o meu melhor por tanto jogos pelo Náutico. Possui um CT estruturado, de Série A, com vários campos de treino e hotel com capacidade suficiente para concentração. Possui também uma torcida apaixonada pelo clube, centenária. Estava a um bom tempo sem títulos mais nesse ano de 2018 conquistou o Campeonato Estadual na raça, com o apoio da sua torcida, e isso vai crescer a confiança do clube em querer vôos mais altos. Eu sou primeiro volante, e gosto muito de ajudar minha equipe na marcação, que a função do primeiro volante. Mas quando tenho liberdade, dou minhas aventuradas lá na frente, e uma dessas vezes fiz meu primeiro gol como profissional, porém agora tenho 2 gols.

 

2- Passou pelo W Connection (Trindad e Tobago) e pelo Santa Cruz. Como foi a experiência de atuar no futebol da América Central? Existe um grande crescimento do esporte nestes países? O que poderia se dizer de bom do futebol de lá? No Santa Cruz, diga um pouco sobre sua passagem no clube? Como foi retornar ao clube de juventude, pois passou um tempo na base do time?

R: Quando fui atuar pelo W. Connection, foi a primeira fez que ia sair do país para jogar, foi uma experiência boa, pois lá joguei como lateral-direito, e também disputei a CONCACAF, contra times dos EUA. Foi um currículo em tanto para minha carreira. O campeonato Nacional ainda deixa a desejar, pois em questão de torcida e organização. No Santa foi pouco tempo, contudo foi meses que me fez crescer como homem e profissional. Trabalhei com jogadores rodados, aprendi muito. E foi lá onde comecei, e foi uma motivação a mais jogar pelo Santa.

3- Atualmente está no Cuiabá-MT. Como é ver seus antigos clubes numa Série C? Será muito difícil enfrentá-los? O que o time mato-grossense tem de arma para conseguir pela primeira subir de divisão (a Série B)? O fato de ter muitos ex-Náutico, facilita na adaptação?

R: Vê o Náutico e o Santa Cruz na Série C é uma perda pro futebol e para o estado também, pois são clubes grandes, conhecidos no cenário nacional, más diante das coisas que aconteceram anos atrás, em termo de diretoria e má gestão, pagou o pato de está numa Série C. O Cuiabá é atualmente o maior do estado. Esse ano fomos campeões invictos do estadual, tem um CT próprio, um presidente apaixonado e altamente concentrado pra gerir uma boa comissão e diretoria pra subir a equipe. Conheço muitos jogadores que estão atualmente aqui no Cuiabá, e claro que facilita muito o dia-a-dia.

 

4- Atuas como volante, porém também pode jogar de lateral e também em alguns casos de meia, como é para você ter essa versatilidade de jogar em várias posições em campo? Isso facilita ou ajuda na escolha do treinador para ser titular da equipe? Poderia nos dizer qual foi o principal momento de sua carreira?

R: Ser chamado o ” coringa” no time é um privilégio, pois só faz crescer profissionalmente. Mas claro que onde eu gosto de jogar e me sinto bem pra fazer o meu trabalho bem é de primeiro volante. Se facilita ou não pra um treinador em relação a escalação isso é muito relativo. Muitos jogadores dizem que ninguém sabe o que o treinador está pensando, isso é verdade. O principal momento da minha carreira foi em 2014 e 2015 no Náutico, onde joguei muitos jogos de titular em sequência, mais de 50, todavia só quebrei essa sequência quando machuquei o joelho no final de 2015.

 

5- Uma mensagem para os colunistas e leitores do site mercadodofutebol.com?

R: Para mim é uma honra fazer uma grande matéria pra o Mercado do Futebol. Espero que gostem e conheçam um pouco da minha história e luta da profissão.