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Quatro anos de saudades do ídolo Fernandão

Há exatos quatro anos, o Internacional e todo o mundo se despedia de um dos maiores ídolos da história vermelha e branca. Foi no dia 7 de junho de 2014 que o mundo vermelho se tornou preto. Fernando Lúcio da Costa, o Fernandão terminava sua partida aqui na terra, acabava de receber um cartão vermelho e sair de campo; Fernandão agora estava indo para o banco de reservas, preparando-se para jogar em outro time, o time que entra em campo lá no céu; no céu ou diria no inferno? Pois se o céu é azul, o inferno é meu, é o seu, é o nosso destino.

Fernando Lúcio iniciou sua carreira nas categorias de base do Goiás, após um tempo teve a oportunidade de jogar no Olympique de Marseille e no Toulouse, ambos na França, onde começou atuar como atacante. Quando Fernandão voltou ao Brasil, o então presidente – da época – do Internacional, sabendo da grande história que o rapaz trazia nas costas, deu seu jeito e com muito esforço fechou-se o contrato entre o time do Sul e o atacante.

E foi no Internacional que Fernando Lúcio teve seu ápice. Em seu jogo de estréia, no dia 10 de julho de 2004, foi escalado por Joel Santana para o Clássico GreNal de número 360 – onde marcou o milésimo gol do confronto – e foi neste dia que ele caiu nos braços da torcida colorada, onde encontrou a sua casa, sua nação.

Em 2006 Fernandão comandou o time que trouxe para casa os dois mais almejados títulos: a Copa Libertadores da América e a Copa do Mundo de Clubes da FIFA. E foi dentro do vestiário que ele lembrou que estar ali era um sonho para todos, pediu que honrassem o sentimento dos torcedores e lembrou que o adversário não era imbatível, o que entrou para a coleção de momentos que o tornou um herói, um ídolo.

Incontáveis são as idas e vindas do eterno capitão no Internacional, ele saiu em 2008 predestinado a volta, e voltou. Após declarar aposentadoria, Fernandão foi anunciado como diretor executivo do Inter. Não parando por aí, no dia 20 de julho de 2012 foi apresentado como novo treinador do clube.

Fernandão faleceu aos 36 anos de idade durante um acidente de helicóptero pelos arredores de Aruanã – GO. Durante sua vida conquistou tudo o que qualquer jogador sonha um dia conquistar, títulos, sucesso e acima de tudo respeito, até seus rivais o admiravam, pois acima de tudo Fernandão era um exemplo de generosidade e humanidade entre os demais. Ele partiu deixando milhares de torcedores -não apenas colorados- de luto, sem chão.

Chão este até hoje não encontrado, o nosso Eterno Capitão, que comandava o inferno colorado, que traçou uma história inteira no Clube do Povo partiu deixando a alma colorada com um vazio que jamais será preenchido por nada nem ninguém. 

E hoje, de onde estiver ouça da tua nação: Nada vai nos separar!

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