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Capitão da Seleção, Casemiro fala sobre legado de Tite e qualidade do treinador: “Top 3 da minha carreira”

Em entrevista à revista PLACAR, o capitão e volante da Seleção falou sobre os bons números do treinador apesar de decepções nas Copas de 2018 e 2022

O último treinador da Seleção Brasileira em Copas foi Adenor Bacchi, que deixou o cargo após a eliminação nas quartas de final do Mundial de 2022. Desde então, a CBF segue negociando com Carlo Ancelotti para a vaga no comando técnico da Canarinho, enquanto Fernando Diniz assume o posto de interino.

Com isso, um dos principais nomes do futebol brasileiro na atualidade e capitão da Canarinho, Casemiro falou sobre o treinador Tite, em entrevista à revista PLACAR. O camisa 5 comentou sobre os números bons da ‘Era Tite’, e falou sobre a possível ‘injustiça’ com a passagem do treinador na seleção, por parte da torcida e mídia.

“São opiniões [se Tite é injustiçado]. No futebol, muitas vezes quem ganha é o melhor e quem perde é o pior. Mas no meu top 3 de técnicos com quem trabalhei, colocaria Zidane, Ancelotti e Tite. Estou tendo uma experiência nova com o Ten Haag, que mudou o United, mas meu top 3 hoje é esse”, afirma Casemiro.

O volante falou sobre os números da Era Tite e sobre a chegada do comandante ao posto de treinador da Seleção em 2016, após o 7×1 na Copa de 2014 e a eliminação precoce na Copa América de 2015.

“Infelizmente, o Tite não ganhou a Copa do Mundo como todo mundo esperava, foi um treinador que criou muita esperança e é uma pessoa por quem tenho total respeito”, diz. O volante citou o retrospecto total da equipe (81 jogos, 60 vitórias, 15 empates e seis derrotas, com 80,2% de aproveitamento) para defender o trabalho e o legado deixado pelo técnico gaúcho.

“Ele entrou numa fase em que o Brasil não estava classificando para a Copa e fez uma das melhores campanhas, chegou na Copa e perdeu para Bélgica por detalhe, ganhou uma Copa América, chegou na final de outra, fez umas Eliminatórias históricas, chegamos bem na Copa… Claro, não ganhou, mas na vida se ganha e se perde. O importante é o legado que se deixa, o respeito que ele tinha pelos atletas, pelo lado humano, ele e sua comissão técnica que também era muito boa.”

Por fim, Casemiro relembra a triste eliminação para a Croácia no Mundial de 2022, nas quartas de final, e foi questionado sobre sua amizade com Luka Modric, que realizou a jogada do gol adversário.

 “Se fosse para dar uma voadora no Luka Modrid, eu daria“, afirmou, sobre sua participação na jogada.