|

Comissão por patrocínio termina em mais um acordo milionário no Santos

Mais uma dívida de gestões anteriores chega a um acordo no Santos. O empresário Átila Rodrigues cobrava o Santos judicialmente uma comissão pelo acerto no patrocínio master da Caixa, assinado em 2016, segundo informação inicial do site Diário do Peixe. O empresário acionou o Santos judicialmente em 2020, quando a cobrança era de R$ 3 milhões, referente ao comissionamento de 10%, e com o passar do tempo, o acréscimo de juros e correção, o valor já estava superior a R$ 3,8 milhões.

Com o acordo, a diretoria santista conseguiu baixar o valor para R$ 2,3 milhões. Com o acordo, o filho do empresário Átila Rodrigues, Giusepe Rodrigues Alves, conhecido como Pépe, que era jogador do Santos, teve seu contrato publicado novamente no BID, com validade até 31 de março de 2024. O jogador não deve ser aproveitado pelo técnico Fabián Bustos, e o Santos o recolocou junto dos demais jogadores do elenco, para na próxima janela de transferências, negociar o jogador, por empréstimo ou definitivo com outros clubes.

A dívida com Átila, é herança da gestão de Modesto Roma Junior. Na ocasião, o empresário confirmou por meio de e-mails e conversas eletrônicas com Miriam Belchior, ter participado no acerto do patrocínio com a Caixa, junto com Paulo Verardi, gerente de marketing do Santos na ocasião. Também foi apresentado pelo empresário, uma procuração assinada por Modesto Roma Júnior e José Ricardo Tremura, gerente executivo do Santos na ocasião, que dava plenos poderes para conduzir a negociação com a Caixa, também com a Nissan Motor e o Grupo Cassino, da França.

O documento que foi expedido em julho de 2015, teria validade de noventa dias, e o acordo com a Caixa foi sacramentado em outubro de 2016. O empresário afirmou que o documento não afirmava que ele precisaria participar das negociações, que teria a função apenas de aproximar as partes. Quando a ação foi ajuizada, a cobrança foi feita sobre o patrocínio de R$ 20,9 milhões, onde era cobrado 10% do valor, referente à comissão, e o acréscimo de juros de mora e os honorários, que levou o valor para R$ 3.096.573,57.

Com o acordo, a diretoria evita mais uma vez, que o Santos tenha suas contas bloqueadas, por ações impensadas das gestões anteriores, o que vem dificultando as ações dos Clube.

(Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo / Santos FC)