Demitido em 2019, “Pirata” cobra indenização gorda do Santos
Com mais de 15 anos trabalhando no Santos, Sérgio Luiz Gonzaga, conhecido como Pirata foi demitido em 2019, a perdido do então treinador Jorge Sampaoli, e por meio de uma ação trabalhista, está cobrando R$ 557 mil de indenização do Santos. Sérgio se entitulou “faz-tudo”, enquanto esteve no Santos, o que gera uma cobrança de R$ 78 mil por acúmulo de função. A informação inicial veio pelo jornalista Diego Garcia no site UOL, e foi confirmado pelo Mercado do Futebol.
Ao logo do tempo que trabalhou no Santos, o cinegrafista “Pirata” desempenhou várias funções, e dentro da sua ação, cobra acúmulo de função, horas extras, férias e adicionais de periculosidade. Conforme está no processo, as funções ‘não são objetos do seu pacto laboral’. “No decorrer do seu contrato de trabalho, acumulou várias funções distintas, das quais foi recrutado a obrar, sendo estas: operador de som, técnico de áudio e vídeo, cinegrafista, analista de desempenho e também, auxiliar de fisiologia. Sendo que essas funções, não são objetos do seu pacto laboral e nem foram ajustadas em sua CTPS, quando de sua contratação”.
Desde 2004 no Santos, o pedido de Sampaoli para a dispensa do “Pirata”, foi pela insatisfação do seu trabalho como analista de desempenho. O profissional já havia desempenhado essa função no Santos, para outros treinadores, na preparação de vídeos, que eram utilizados nos treinamentos diários. O pedido foi acatado pelo então presidente José Carlos Peres,
Dentro da Vila Belmiro e do CT Rei Pelé, Sérgio era conhecido, principalmente pela boa relação que tinha com atletas, como o atacante Neymar. Dentre os seus trabalhos desempenhados no clube, ele captava as imagens da Santos TV, além dos registros das preleições e conversas de vestiário.

(Foto: Vinícius Vieira / Santos FC)