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Dirigente do Unión La Calera vai à Conmebol após relato de meia sobre a torcida, entenda

A derrota para o Santos por 1 a 0 no último lance da partida contra o Unión La Calera, irritou seus dirigentes e jogadores, que saíram reclamando da arbitragem e também sobre incidentes com a torcida. O meia Gonzalo Castellani, por meio de suas redes sociais, fez um desabafo sobre o decorrer da partida, com sentimento de prejuízo, pela forma que se terminou o jogo.

O jogador reclama da arbitragem pelo gol anulado de Sáez no primeiro tempo, e também o excessivo tempo de acréscimo na etapa complementar. Gonzalo ainda reclama da torcida, que desferiu cusparadas nos jogadores, além de xingamentos. “O pior é que o estádio facilmente se transformou em uma terra de ninguém, onde um torcedor local, tem a absoluta facilidade de entrar e golpear um companheiro, onde a delegação do Santos não tem problemas em aplicar golpes ao estafe e jogadores, onde ninguém pode frear uma chuva de cusparadas e insultos provenientes de todos os lados do campo.”

Por meio de suas redes sociais, Gonzalo Castellani relatou sua indignação pelos acontecidos na Vila Belmiro, classificando como “terra de ninguém”.

Além da reclamação do jogador, Martín Iribarne, gerente do clube chileno, fez duras críticas à arbitragem. “Estamos muito afetados e totalmente surpreendidos, porque independentemente de erros da arbitragem, que são parte do futebol e são erros humanos, aqui há algo muito grave e objetivo que é o tempo. O tempo não tem discussão, não leva a dois aldos. Não há duas visões para o tempo. E falando em seis segundos, exatamente aos 94 minutos e 54 segundos, começam os problemas entre os jogadores e faltando seis segundos, se jogam 12 minutos a mais. Vamos fazer todas as reclamações que tenhamos que fazer na Conmebol e esperamos ter respostas positivas.”

Com as reclamações por parte do Unión La Calera, que podem ser provadas via vídeos e fotos, o Santos pode receber punições da Conmebol, que se iniciam de US$100 (R$ 495,00) à US$ 400 mil (R$ 2 milhões). Os relatos, com vídeos inclusive mostram a invasão de um torcedor, que agrediu um jogador do time chileno. Outro fato que chateou bastante os visitantes, foi a confusão entre Léo Baptistão e Simón Ramírez, onde ambos foram expulsos, que rendeu um acréscimo de 16 minutos, e no último lance, aconteceu o gol que deu a vitória ao Santos.

Por meio de suas redes sociais, o Unión La Calera também repudiou o ocorrido na Vila Belmiro.

“O que se viveu à noite no campo do Santos foi uma vergonha para o futebol. Nunca tínhamos visto semelhante injustiça e falta de respeito ao sacrifício e esforço que um clube todo colocou.

É incrível analisar o tempo que adicionaram ao fim do jogo, quando só a cinco segundos do término os juízes colocam seis minutos a mais. Não tem nenhuma lógica nem sentido.

O pior é que o estádio facilmente se transformou em terra de ninguém, onde um torcedor local tem absoluta facilidade de entrar e golpear um companheiro, onde a delegação do Santos não tem problemas em aplicar golpes ao estafe e jogadores, onde ninguém pode frear uma chuva de cusparadas e insultos provenientes de todos os lados do campo.

Como clube seguimos fortes, seguimos mais unidos do que nunca, porque cremos que estamos num tempo onde as injustiças não podem mais ser toleradas. Tomara que, para o bem do futebol sul-americano, tomem-se as medidas necessárias para que ninguém possa voltar a viver a sensação de impotência que temos cada um dos que defendemos a camisa cementera”.