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Drummond poderia ser demitido bem antes, veja detalhes

Demitido na última quinta-feira, o executivo de futebol Newton Drummond, poderia ter sido demitido ainda em julho, dias depois da sua chegada ao Santos. Segundo informação inicial do UOL Esporte, aconteceu a quebra de confiança, como foi alegado pelo presidente Andres Rueda, por conta de dois episódios.

O primeiro, teria sido a possível chegada de Edwin Cardona do Racing, ao Santos, que seria intermediada por Rogério Nejar, sócio de Henrique Drummond, filho de Newton Drummond, que é um dos sócios da Target Sports. A negociação renderia comissão à empresa, e seria intermediada pelo Rogério Nejar, e foi alertada ao presidente santista, pelos empresários do jogador.

Sobre a situação exposta, Henrique Drummond afirmou sua seriedade como profissional que é desde 2011. “Não tenho nada a acrescentar ao que já foi dito. Trabalho com isso desde 2011. Teve um hiato no meio do caminho, e voltei depois.”

A situação do executivo piorou, após uma pessoa ligada ao mercado da bola, apresentar ao presidente santista, um áudio onde fala que por intermédio do filho de Newton Drummond, o Santos poderia acertar um reforço. O presidente mostrou ao executivo o áudio, e afirmou que a situação ‘quebraria a confiança’ na continuidade do trabalho.

Em sua defesa, Drummond falou se sentir ofendido com a situação, e também a preferência do presidente em acreditar em um áudio, e não na sua palavra. “Isso ofende a mim e minha família. Obviamente isso é mentira, mas eu não rebati, pois minha história fla por si só. Foi até bom isso acontecer agora, porque o presidente Rueda prefere acreditar em um áudio plantado, do que em mim”.

Drummond também afirmou, que mesmo chateado com a situação, Lisca segue no comando do Santos, além de afirmar sua participação nas contratações de Nathan e Carabajal. “O Lisca tá bravo né? Preocupado, mas conheço o Lisca há muito tempo e fui eu quem o indiquei ao Santos, ele vai vai ficar. Eu indiquei o Nathan e o Carabajal, comecei as negociações, mas depois o Rueda ficou no comando.”

O presidente santista, pelo menos até o final da temporada, também fará a função de executivo, estando bem mais próximo do elenco e dos treinamentos do Santos, diferente do início da sua gestão, onde confiou este trabalho a pessoas contratadas, dando plenos poderes para contratar e demitir.