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Justiça aceita recurso do Vasco e duelo contra o Atlético será no Maracanã

O duelo entre o cruzmaltino e o alvinegro será no dia 20 de agosto, e os cariocas querem mandar o confronto no Maracanã

Após empatar com o Red Bull Bragantino na última segunda, o foco do Vasco é diante o jogo contra o Galo, que acontece no próximo domingo (20), no Rio de Janeiro. Porém, o duelo ainda não tem palco definido, e o clube cruzmaltino quer realizar o confronto no Maracanã.

Segundo informações do ge, depois de ter pedido negado pelo Consórcio Maracanã, o Vasco entrou na Justiça para mandar o duelo contra o Galo no estádio. A motivação seria o impeditivo de jogar com público em sua casa, São Januário, devido a uma punição do STJD.

Com isso, na última segunda (14), após solicitar em ação na justiça, o Vasco obteve liminar judicial para mandar o duelo diante o Galo no Maracanã. Porém, novas informações podem complicar a decisão do Vasco de mandar o jogo no Rio.

Segundo o ge, a pedido de Fluminense e Flamengo, a Justiça do Rio de Janeiro derrubou a liminar, com a justificativa de “preservação do campo de futebol onde as partidas são realizadas constitui atividade imprescindível”. Contudo, o departamento jurídico do clube cruzmaltino apresentou um recurso nesta quinta (17), que foi aceito pela justiça.

Com isso, em decisão judicial com recurso aprovado, o relator Nagib Slabi Filho citou que o Maracanã é um bem público de todos.

“O Maracanã é muito mais que propriedade pública, no caso cedida, temporariamente, a dois grandes clubes de futebol. É imóvel de propriedade social, não só do povo carioca, mas de todos brasileiros, aficionados ou não do futebol. Está no imaginário social, assim como Wembley, Centenário e outros estádios que transcendem o simples aspecto futebolístico”, diz trecho da decisão.

Além disso, o relator assumiu ser torcedor vascaíno, mas afirmou que seu carinho pelo clube não interferiu na decisão.

“Sou declaradamente torcedor do futebol, como a imensa maioria da população, especialmente do Vasco da Gama, desde a minha distante infância, e sou associado do clube, pagando contribuição mensal, desde quando o Roberto Dinamite assumiu a Presidência do clube. Nunca fui diretor ou membro de órgão do clube, sequer integrei ações decorrentes das diversas correntes políticas. A minha humilde participação resume-se em discussões futebolísticas, quase todas com os meus companheiros de tribunal e da área jurídica. Assim, na esteira de reiterados julgamentos, não estou suspeito para julgar esta causa”, diz outro trecho da decisão do relator.