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Liga Forte Futebol e Grupo União vendem 20% de seus direitos de transmissão por R$ 2,6 bilhão por 50 anos

Cerca de R$ 900 milhões serão distribuídos imediatamente para os clubes da Série A que fazem parte desses dois blocos.

Desde o fim da última temporada e ao longo deste ano, o futebol brasileiro tem estado em meio aos debates sobre o futuro de uma possível Liga de futebol, que comandaria o Campeonato nacional e suas demais divisões no futuro do Brasil.

Com isso, o principal bloco que surgiu foi a LIBRA, que é um grupo formando com 17 clubes atualmente, dentre eles, gigantes nacionais como Galo, Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Red Bull Bragantino, Grêmio e Bahia.

Em contrapartida, outro bloco surgiu, a Forte Futebol, liderada pelo Athletico-PR, Fluminense e Internacional, e que voltou a ser notícia nesta quarta (01). Segundo informações do ge, a Liga Forte Futebol e Grupo União, venderam nesta semana 20% de seus direitos comerciais pelos próximos 50 anos para um grupo de investidores do qual fazem parte a gestora de recursos Life Capital Partners (LCP) e o fundo General Atlantic, além da XP.

O fundo Serengeti, que até recentemente fazia parte dessa articulação, se retirou da negociação. O contrato diz respeito a receitas obtidas pelos clubes entre 2025 e 2075. Os valores são de R$ 2,6 bilhões, a serem distribuídos entre os clubes, de acordo com critérios previamente estabelecidos.

Além disso, cerca de R$ 900 milhões serão distribuídos imediatamente para os clubes da Série A que fazem parte desses dois blocos. São eles: Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Vasco, Athletico-PR, Botafogo, Coritiba, Goiás, Fortaleza, América-MG e Cuiabá.

Deste valor será descontado o que cada clube já pegou de adiantamento com a XP, casos de Botafogo, Ceará, Coritiba, Cruzeiro, Fluminense, Fortaleza e Vasco. O Fluminense, por exemplo, já pegou R$ 43 milhões adiantados. Agora, teria direito a cerca de R$ 100 milhões – com o desconto do que já recebeu, terá cerca de R$ 57 milhões.

Os clubes da Série B deveriam receber imediatamente cerca de R$ 400 milhões. Mas metade desse valor sofreu uma retenção por causa de contratos em vigor hoje e com duração para além de 2025. É o caso do atual contrato de transmissão da Série B, vendido para a Brax até 2026. Além disso, a empresa tem um direito de preferência na renovação desse contrato.