Rodrigo Caetano fala sobre retorno de Alonso ao Atlético e venda de Savinho ao Grupo City

Em entrevista ao canal do jornalista Breno Galante, no YouTube, o diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, explicou tudo sobre o possível retorno do zagueiro Júnior Alonso ao Galo. O xerife, que foi vendido ao Krasnodar, da Rússia, teve seu contrato suspenso devido a guerra com a Ucrânia.

“O caso do Alonso, está naquilo que eu falei anteriormente. Se nós não precisássemos de recursos, certamente não teríamos vendido. Claro, que existia uma parte do desejo dele, de uma transferência para a Europa, que são condições totalmente diferentes das nossas. Mas, eu penso, que se tivermos oportunidade e melhorarmos o que já é bom, ou que já é muito bom, a gente tem que tentar sempre. Isso não é demérito para quem está aqui, pelo contrário. Você incorporar, principalmente atletas, que se for o caso, que tem identificação, que conhece o clube, que gosta do clube, por que não vai fazer?”, afirmou Rodrigo.

“Se for possível, não vai haver nenhum tipo de descontentamento aqui, pelo contrário, porque no caso do Junior, ele não é um forasteiro, não é um cara que está chegando agora. E mesmo se fosse, conhecendo o nosso grupo e a grandeza do Galo, temos que pensar em ter os melhores aqui. Não podemos pensar diferente. Agora, quem vai jogar, que não vai jogar, isso é uma decisão técnica. Já falei para vocês, nós vamos ter um calendário que se assemelha ao do ano passado, com muitos jogos, muitas competições. Temos o limite dos estrangeiros, isso prejudica. Isso não é favorável. Porém, é um quebra-cabeça que a comissão técnica tem que fazer, a cada convocação, a cada competição. Tem como você administrar isso. Tenho que ser sincero, é o mundo ideal? Não. Mas é preferível você ter ótimos jogadores aqui, até em excesso, do que não tê-los, por conta desse limite de não poder usá-los”, completou.

O diretor de futebol alvinegro também falou sobre o atacante Savinho, de 17 anos, que está sendo negociado com o Grupo City, dono do Manchester City e outros clubes do mundo, por 6,5 milhões de euros (R$ 36 milhões), podendo chegar a 12, milhões de euros (R$ 69 milhões). Rodrigo explicou que a venda da joia alvinegra está sendo feita por necessidade.

“São necessidades. Movimentos quase obrigatórios. Essa questão do Savinho, que estamos em via de concretizar, ela também só acontecerá por conta dessa necessidade. Pelos recursos do clube, não conseguimos manter esse elenco. Não tem pra onde fugir”, disse.