Rueda afirma que assumiu o Santos em ‘pré-falência’ e projeta continuidade da recuperação

Desde que assumiu o Santos em janeiro de 2021, o presidente Andres Rueda, vem falando em alto e bom tom, sobre a situação financeira do Santos e dos progressos que conseguiu, na questão da quitação das dívidas e pendências, que colocavam o time próximo da falência.

Durante entrevista ao programa Sportcenter, da ESPN, Rueda afirmou ter assumido o Santos em uma situação caótica de ‘pré-falência’. “Em 2021, o clube estava literalmente em uma situação de pré-falência, com dívidas fora do controle, contas e patrocínios bloqueados, transferban… Era uma situação caótica. Nesses dois anos, conseguimos pagar parte das dívidas, e o principal, que foi fazer acordos que deixam a dívida administrada.”

Projetando ter um 2023 um pouco melhor, Rueda afirmou ter sido surpreendido com o bloqueio do dinheiro recebido pela venda do agueiro Kaiky Fernandes ao Almeria, o que dificultou o final de ano do Santos. “Recentemente, fomos meio que surpreendidos pela venda do Kaiky, já que o dinheiro dessa venda, traria uma situação mais confortável, e esse dinheiro foi bloqueado na Espanha, por uma dívida de 2012, ainda sobre a venda do Neymar. Isso atrapalhou um pouco a projeção financeira, mas as dívidas estão controladas e acordadas.”

Para retomar o caminho das grandes contratações, Rueda afirma que o Santos vai precisar, para ter sua saúde financeira controlada, para voltar a fazer grandes investimentos. “É um processo que leva tempo até eu dizer que a saúde do clube está 100% boa”.

Rueda afirmou que mesmo demorando em definir o técnico e o coordenador técnico para 2023, a forma de contratar e as ações foram repensadas, para evitar erros do passado. “Quando começamos o planejamento 2023, procurei mudar coisas com os erros que aprendemos, principalmente em relação entre a diretoria e coordenação esportiva, o que motivou o Falcão a vir trabalhar com a gente. Todo dia, estou reunido com o Falcão e construímos uma relação perfeita, para o bom andamento dos trabalhos, pois todos são ouvidos. Toca contratação, ou até dispensa, é feita com o consenso da comissão técnica, esportiva e da diretoria. Hoje trabalhamos realmente em parceria.”

(Foto: Ivan Storti / Santos FC)