Treinador da Seleção Argentina minimizou as ausências dos principais craques do Brasil no duelo clássico mais importante da América do Sul
A última Data FIFA de 2023 está chegando ao fim, e com ela, o último grande duelo será entre Brasil e Argentina, disputado no Maracanã, amanhã (21). Ambas as rivais chegam para o confronto após derrotas na última semana, e buscam se recuperar nas Eliminatórias da Conmebol para a Copa do Mundo de 2026.
Os atuais campeões do mundo perderam para o Uruguai no clássico de La Plata por 2×0, enquanto o Brasil perdeu para a Colômbia, com show do atacante do Liverpool, Luiz Diaz, de virada por 2×1.
Na véspera do jogo, o treinador argentino, Lionel Scaloni, concedeu entrevista falando do confronto e minimizou as ausências dos dois principais nomes do Brasil, os atacantes Neymar e Vinicius Júnior, que estão fora por lesões.
“Estas grandes equipes têm substitutos. Se olharmos para o time que dizem que vai jogar, são todos jogadores de alto nível, jovens, rápidos, com experiência em times importantes. E com certeza o treinador terá algo preparado devido à falta de alguns. É o Brasil, sabemos tudo o que isso significa”, disse Scaloni, em entrevista coletiva nesta segunda-feira.
Scaloni comentou também a derrota para o Uruguai na última quinta (16), em casa, na La Bombonera, estádio histórico do Boca Juniors.
“Sempre dissemos que não éramos imbatíveis. Ficou evidente, além do resultado final. Temos que estar preparados para isso e continuar competindo. Ninguém gosta de perder e está muito claro, somos os primeiros que queremos nos recuperar. Há vezes que, até perdendo, o jeito é importante. O time, apesar de não ter feito um bom jogo, nunca deixou de buscar o seu estilo, para continuar tentando empatar. E isso é o que salva. Acho que o time competiu, e isso me deixa tranquilo”, disse o treinador.
Por fim, o treinador argentino falou sobre a derrota do Brasil para a Argentina e afirma não ter visto um jogo ruim por parte do time de Fernando Diniz.
“Tem que ver o jogo do Brasil contra a Colômbia. É relativo dizer que eles vêm baqueados. Fizeram uma boa partida com a Colômbia, uma boa partida até os 76 minutos. O resultado é enganoso. São grandes times, que, venham como venham, têm que sair e vencer. O momento do time não vai mudar, o treinador tem um jeito de jogar, que não vai mudar. Nunca se sabe se é um momento bom ou momento ruim, é o Brasil e sabemos como é.”
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