Se adaptando ao trabalho de Bustos, Goulart acredita em boa temporada: “vamos brigar”
Tido como a maior contratação para 2022, o meia Ricardo Goulart, que sob o comando de Fábio Carille, vinha tendo boas atuações, após a chegada de Fabián Bustos, passou a jogar em várias posições diferentes no meio e no ataque. O meia é o vice-artilheiro do time na temporada com 5 gols, vem tentando achar uma forma de responder melhor ao esquema de Fabián Bustos no Santos.
Em entrevista ao GE, o atacante falou sobre o atual momento, e a busca de se encontrar no novo esquema. “Eu vinha jogando num 4-2-3-1, como meia. No Paulista foi assim e tive bons números. Sou muito bem adaptado nessa função, por bons clubes que passei, tive bons números. Agora estou tentando me adaptar ao esquema do professor. É uma coisa nova e estou me adaptando a jogar sem meia, como atacante. Vou me adaptar e fazer meu trabalho.”
Se adaptando ao novo modo de trabalho, o camisa 10 do Santos atuou mais próximo da área no último jogo, e foi responsável pela assistência do gol de Bryan Angulo, pela Sul-Americana. “Temos de tentar ajustar, porque como defendemos com uma linha baixa, tem um desgaste na marcação e muitas vezes, não vai ter como chegar com três toques de bola à área adversária para finalizar. Defende e ataca rápido. A nossa posse de bola tem diminuído bastante e os resultados estão vindo, o pessoal está pegando a ideia dele.”
Goulart ainda falou que está trabalhando para se readaptar ao futebol brasileiro. “Estou readaptando. Meus números no Paulista foram bons, tive atuações boas, com intensidade boa e tudo o que já era esperado. Cheguei numa equipe nova, com jogadores novos, time reformulado. A questão mesmo era entrosamento, mas sabemos que futebol é muito dinâmico. Toda hora tem de estar readaptando, reajustando e o futebol é muito dinâmico.”
Mesmo em um momento que o Santos não vem apresentando um bom futebol, Ricardo Goulart confia na disputa de títulos em 2022. “Tem sim e vamos brigar. Sabemos que perfil de Copa do Brasil é diferente da Sul-Americana. Copa do Brasil é um mata-mata, jogando com grandes equipes. No Brasileiro, é pontos corridos e não se define em uma só partida. Sabemos que ponto conquistado fora, nos ajuda bastante. E mesmo perdendo de 1 a 0 para o Coritiba, temos condições de reverter e passar na Copa do Brasil.”
(Foto: Ivan Storti / Santos FC)
