Após protestos de ultras, presidente da Inter pode voltar atrás na venda de Lukaku ao Chelsea
Torcedores ultras da Inter de Milão realizam protestos contra a presidência e diretoria nerazzurri contra a venda de Romelu Lukaku.
O atacante belga, Romelu Lukaku é inegavelmente o principal jogador do atual elenco nerazzurri, e recentemente, devido a difícil e delicada situação financeira em que atravessa o clube, a Inter de Milão se mostrou favorável a venda do jogador ao Chelsea, da Inglaterra.
Diante a oferta “irrecusavel” de 130 milhões de euros do Chelsea, o jogador decidiu aceitar a proposta para ajudar o clube italiano, o que levou ao presidente Steven Zhang a aceitar também a sua venda.
Porém, a pressão de torcedores e dirigentes, como Bep Marotta e Ausilio, está fazendo com que os chineses mudem de opinião quanto a venda de Romelu Lukaku. O presidente Zhang pediu um tempo para analisar com calma a situação delicada, e quem sabe, voltar atrás em sua decisão.
“Os dirigentes do clube lhe prometem que há condições de atingir as metas financeiras mesmo sem a venda de Romelu Lukaku. Enquanto o presidente pensa com calma, o Chelsea prepara sua nova oferta.” disse o portal Gazzetta Dello Sport.
Nos protestos com faixas e cartazes na porta da sede do clube, alguns torcedores deixaram camisas pra trás em uma forma de abandono do clube. Algumas frases em protestos foram direcionadas ao grupo Suning, dono da Inter.
“Ausilio e Marotta, estamos com vocês pelo bem da Inter”
“Zhang, o tempo acabou”
Além disso, os torcedores demonstraram apoio aos demais atletas e ao treinador Simone Inzaghi, que estariam insatisfeitos com a situação da venda de Lukaku ao Chelsea.
“Mister e jogadores: vocês possuem o nosso apoio, e de vocês esperamos união, suor e empenho”
Além dessas, outras frases como “IM Contrariado” foram espalhadas pela sede, em alusão a campanha IM, de identificação da marca Inter Milan.
“Suning no fim da linha, se demita. A Inter não é uma empresa de lavadoras”
O último comentário faz alusão ao grupo Suning, que vende de tudo, incluindo lavadoras e eletrodomésticos na China.
Foto de Inter de Milão