Campeão do mundo pela Alemanha critica escolha do Catar como sede
Philipp Lahm, organizador da Euro 2024, não pretende viajar ao Catar para a Copa do Mundo e aproveita para criticar a escolha do país como sede do Mundial
A Copa do Mundo de 2022 nasceu diante inúmeros questionamentos e problemas, sendo alguns com relação as datas do evento e o principal, os direitos humanos. O país escolhido para a edição desse ano (2022), foi o Catar, um país bilionário e construído com base na indústria petroleira.
Porém, mesmo sendo um país com muitos recursos econômicos, a nação do Catar tem sido amplamente criticada por inúmeros ex-jogadores e por grandes países, tudo devido as suas leis controversas e que ferem os direitos humanos.
A poucos meses do mundial, o país sede proibiu festejos nas ruas durante o evento, além de proibir, com direito a duras penas, o consumo de álcool nas ruas e estádios, relações sexuais e até mesmo criminalizou a homossexualidade. Mas outro fator tem sido muito discutido e tido como determinante para o local ser uma escolha errada para a Copa.
Na construção dos tecnológicos estádios para o mundial, inúmeros trabalhadores foram encontrados em situações análogas a escravidão, além da morte de mais de 3 mil trabalhadores nas obras dos estádios.
Com isso, grandes personalidades do futebol, começaram a boicotar o mundial no Catar e criticaram a escolha do país como sede. Algumas seleções como a Noruega de Erling Haaland e a Alemanha, tetracampeã, fizeram protestos contra o Catar.