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Fifa avança em projeto para ter Copa do Mundo a cada 2 anos

A Fifa avançou em seu projeto de transformar o gigante torneio da Copa do Mundo, em um evento para a cada dois anos.

Com a ideia de ter Copa do Mundo a cada dois anos, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, principal entusiasta das mudanças, tem como base o argumento de levar mais seleções à fase final e a possibilidade de mais países serem sedes. As informações são da UOL Esporte,

Nessa intenção, além do torneio ser a cada dois anos, o numero de participantes aumentaria. Em 2022, ainda seguirá o molde com 32 seleções, já em 2026, já estarão presentes 48 participantes. A ideia passa por trazer ainda mais integrantes.

Já o segundo item atrai os olhares da Confederação Africana, que já se mostrou favorável às mudanças e sinalizou com apoio em um possível Congresso futuro. Dessa maneira, 56 dos 211 votos possíveis já seriam garantidos.

O que agradou aos africanos é a chance de, em um curto período, poder ser, novamente, sede do torneio.

A única vez que o torneio foi realizado no continente foi em 2010, na África do Sul. O Marrocos foi derrotado em 2006, 2010 e 2026.

Caso o projeto seja aprovado, a Copa do Mundo passará a ser disputada de dois em dois anos após o Mundial de 2026, que será realizado pela primeira vez em três países, nos Estados Unidos, Canadá e México. Será a Copa da América do Norte.

No atual formato, dois continentes aparecem como favoritos para sediar o evento em 2030.

A América do Sul, com Uruguai, Argentina, Chile e Paraguai, e a Europa, com a Inglaterra interessada e a Fifa querendo expandir para o Reino Unido, englobando País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte juntos. Além disso, Portugal e Espanha aparecem também com uma proposta conjunta.

Dessa maneira, caso passe a ser disputada de dois em dois anos, a Copa do Mundo teria, em 2028, a Europa como sede, em 2030, a América do Sul, com os sul-americanos ficando com o centenário do torneio, sendo bastante significativo, já o Uruguai sediou a Copa de 1930, e os candidatos da África e os chineses sendo escolhidos em 2032 e 2034.

Foto de Getty Images