Club Bolívar e sua inspiração no libertador da América
A Libertadores de 2020 já começou e o Mercado do Futebol está fazendo uma série de matérias contanto um pouco da história dos times que farão parte da fase de grupos da competição. Hoje, o personagem será um clube com nome de libertador da América, o Club Bolivar.
O Bolívar está no grupo B da competição com Palmeiras, Tigres e aguarda o Vencedor 2, que vem da fase conhecida como ‘pré-Libertadores’. Confira a matéria do Tigres no link abaixo:
História
A fundação do Club Bolívar foi no dia 12 de abril de 1925 na rua Junín, em La Paz, Bolívia. O grupo de jovens tinha o desejo de montar um Clube e o nome escolhido foi um dos mais representativos para a América do Sul, Club Atlético Bolívar, em homenagem ao grande Simón Bolívar. Após alguns anos, a equipe perdeu o Atlético e ficou simplesmente Club Bolívar.
Simón Bolívar
Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios Ponte-Andrade y Blanco (ou simplesmente Simón Bolívar) foi um revolucionário de origem espanhola que lutou pela independência de grande parte da América Espanhola. Nascido em 24 de julho de 1783, ele era um criollo (nome dado aos descendentes de espanhóis nascidos em solo americano).
Desde cedo, ele tinha um pensamento de liberdade e lutou por isso ao longo de seus 47 anos de vida. Sua vida foi cheia de perdas. Aos 9 anos, já tinha perdido a mãe e o pai. Assim, foi criado pelo avô materno e depois pelo tio Carlos Palacios. Na idade de adolescente, viajou para Europa e viu nascer a Revolução Francesa.
Em sua volta para América, trouxe os ideais iluministas e começou a lutar pela liberdade. Fez o famoso juramento no Monte Sacro, onde prometeu não descansar até ver a América livre. Por volta de 1919, sua promessa estava cumprida e tínhamos a Grã-Colômbia, uma junção da Colômbia, Panamá, Venezuela e parte do Equador. No entanto, o território foi fragmentado nas décadas seguintes.