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Tiago Azulão concede entrevista ao MF

Tiago Lima Leal, conhecido como Azulão, nasceu em São Paulo em 26 de março de 1988 (30 anos). Formado nas categorias de base da Portuguesa, logo aos 15 anos se transferiu para o São Paulo onde ficou até os 20 anos. Tiago Azulão tem experiência no futebol brasileiro, já defendeu mais de 10 clubes no pais, entre eles Fortaleza, CRB, Vila Nova, Madureira, Boa Esporte, Tombense e Oeste. Hoje o atacante atua no Petro de Luanda de Angola.

 

1- Como surgiu seu interesse pelo futebol e como foi o começo?


R: Meu interesse pelo futebol já surgiu de pequeno como a maioria dos moleques brasileiros, mas tive um incentivo muito grande do meu pai, que jogava na época na várzea em São Paulo (futebol amador) e eu sempre ia ver ele jogar. Então foi daí que comecei a trilhar o caminho entrando na escolinha com 9 anos.

 

2- Como se iniciou sua amizade com Paulinho craque da seleção e ex-Barcelona?


R: Eu e o Paulinho nos conhecemos na infância, jogamos juntos por uns 3, 4 anos na Portuguesa, no Boa Vista e relâmpago, que eram dois clubes que tinha um treinador que foi nosso na portuguesa e nos levava pra jogar nesses também e daí não perdemos o contato mesmo com o tempo cada um seguindo suas vidas. Ele é um ser humano fantástico de um coração gigante a mãe dele considero como uma mãe. São especiais.

 
Foto: Divulgação/Petro de Luanda.
 

3- Qual a sensação de ter conhecido Lionel Messi?


R: A sensação foi única por que sabemos que é uma estrela mundial, e será por toda a vida pelo o que já fez e faz, fiquei muito feliz e graças ao Paulinho tive esse privilégio de assistir um jogo no Camp Nou. E consequentemente conhecer e poder tirar uma foto com o Messi, um dia especial com certeza.

 

4- Sobre seu tempo de formação no São Paulo, algo a destacar? Qual conselho daria para os que estão começando agora?


R: A destacar eu tenho com certeza, porque sei o quanto o São Paulo foi importante na minha formação como atleta e como pessoa. Foram 5 anos da minha vida que foram realmente uma base pra mim, e o São Paulo me deu o privilégio de até fazer um ano de faculdade e em cima disso é o meu conselho para os mais novos, dêem o valor aos estudos, o valor a tudo que for te oferecido nesses lugares onde apostam no seu sonho e te dão condição, por que muitos querem estar no nosso lugar e poucos aproveitam as oportunidades. Então sejam gratos e trabalhem duro para conquistar os seus sonhos.

 

5- Como foi o convite e sua chegada em Angola? Se sente adaptado ou teve alguma dificuldade?


R: Minha vinda para angola foi através de um treinador de goleiros, o Adriano que trabalha aqui há 5 anos, me indicou que as coisas deram certo. Eu graças a Deus não tive dificuldade em me adaptar, cheguei joguei e as coisas correram muito bem, e claro que a língua, o clima e a comida que são praticamente iguais ao Brasil, fez com que tudo fosse mais fácil e aqui estou em junho completo 3 anos em Angola.

 
Foto: Divulgação/Petro de Luanda.
 

6- Qual a sensação de ajudar seu time na classificação para a fase de grupos da Copa das confederações da África, algo que não acontecia desde 2006?