Bebeto, do Marítimo, concede entrevista ao Mercado do Futebol
Roberto de Jesus Machado, mais conhecido como Bebeto, nasceu em Lagarto (Sergipe), no dia 1 de janeiro de 1990. O jogador atua na lateral-direita
Aos 30 anos, Bebeto defende o Marítimo, de Portugal, desde 2017. Revelado pelo Bahia, na temporada de 2008, o lateral acumula no Brasil, passagens por clubes como Bahia de Feira, Paulista, Rio Verde, Caxias, São Bento e Moto Club.
1- Analisando o momento do Maritimo (mesmo com a paralisação devido ao Covid-19), o que você pensa que precisa ser feito pro grupo e pro clube melhorar a classificação na tabela do Campeonato Português? São 8 pontos de distância do primeiro clube na zona de rebaixamento. Da pra almejar coisas melhores assim que o futebol retornar?
R: Nosso objetivo é jogo a jogo. Estar melhorando individualmente e coletivamente, esse é o nosso pensamento. Estamos treinando em casa pra voltar bem, mas é claro que treinar no campo é diferente. Nossa expectativa, quando voltar, é de ganhar os jogos. Só assim vamos subir na classificação, esse é o nosso pensamento. O grupo está focado e almejamos o máximo de pontos possíveis, é isso que colocamos em nossa meta. É claro que queríamos estar la em cima, mas não estamos, então procuramos jogar bem, ganhar, pra subir.
2- Com 81 jogos, dois gols pelo Maritimo e quase quatro anos no clube, o que você tem a dizer em relação a sua carreira e evolução como atleta? Pretende permanecer na Europa? Qual você selecionaria como a sua melhor temporada no clube?
R: Tenho o maior orgulho da minha carreira. Sei de onde eu saí e sei onde estou. Só tenho a agradecer a Deus e a todas as pessoas que me ajudaram. Sou outro jogador, evolui muito aqui (na Europa) e aprendi muito. Eu pretendo permanecer aqui, gosto muito do estilo de jogo daqui, onde é um estilo mais rápido e onde a bola é mais rápida. Sobre a temporada, eu escolho a primeira, quando cheguei aqui.
3- Sua última passagem no Brasil foi pelo Moto Club, onde marcou um gol em seis jogos disputados. Qual foi a principal diferença sentida entre o futebol brasileiro e o futebol português, até mesmo europeu, levando em consideração a Europa League disputada pelo Maritimo em 2017/18?
R: A principal diferença é a intensidade, a estrutura do campo favorece muito e a bola chega mais rápido, o futebol é mais rápido. Em termos de qualidade eu acho que é parecido mas a diferença é a intensidade de jogo.
4- Aos 30 anos, você almeja que tipo de conquista em sua carreira?
R: Minha conquista foi dar uma casa pra minha mãe. Sempre foi um sonho meu, um sonho deles também, foi a minha maior conquista. Quero continuar jogando, aprendendo a cada dia e ser campeão pelo Marítimo.

5- O que carrega de mais importante nos clubes que passou no Brasil, como São Bento, Caxias, Rio Verde e Bahia? Pretende retornar ao futebol brasileiro futuramente? O Bahia seria prioridade, por ter te revelado?
R: Eu tenho carinho por todos os times que passei porque foram os que me abriram as portas. Tenho gratidão ao Santo Bento, Caxias, Paulista, Bahia de Feira e o Bahia, que me revelou, é o time que eu tenho maior carinho e respeito. Só tenho a agradecer ao clube por me abrir as portas quando eu mais precisei.