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Confira a entrevista com Jenison, novo atacante do Cuiabá

Jenison de Jesus Brito e Brito, nasceu no interior do Pará, em Tomé-Açu, no dia 23 de março de 1991. O atacante, que retornou recentemente ao Cuiabá, clube o qual defendeu em 2018, também possui passagens por Athletico-PR, Coritiba, Vila Nova e Novorizontino. Na entrevista, o jogador comentou sobre sua carreira, sua caminhada rumo ao futebol profissional e sobre seus planos para o futuro

 

Mercado do Futebol: Com 29 anos, sua carreira é bem extensa; você já jogou por Athletico-PR, Coritiba, Cuiabá, Vila Nova, Novorizontino e outros mais. Na sua opinião, qual passagem foi a mais marcante até agora? Por quê?

Jenison: É até um pouco difícil responder essa pergunta aqui, porque tem muitos lugares que eu joguei, foram passagens marcantes e vários jogos, né. A passagem mais marcante que eu tive até agora, tenho algumas, mas posso dizer que foi no Cuiabá, onde eu consegui o acesso para a Série B, terminei o ano como o artilheiro do time e foi muito marcante para mim, foi bem legal.

 
(Geraldo Bubniak/Paraná).
 

MF: Qual é a partida que você considera mais importante durante a sua trajetória no futebol e por quê?

J: Todas as partidas são importantes para mim, durante a minha trajetória, tanto a primeira, no Paysandu, pelo profissional, quanto a última contra a Ferroviária. Todas elas são muito importantes, todas eu considero importantes. Todas têm suas peculiaridades, muitas são bem difíceis e outras mais fáceis, mas todas são importantes.

 

MF: Você sonha em jogar em algum clube específico no futuro?

J: Sim, tenho vontade ainda de jogar em algum clube, no futuro, um clube de Série A, com certeza seria muito bom, quem sabe. Vou sonhar até o final, vou trabalhar para isso, para poder chegar lá. Não posso falar o nome do clube aqui (risos), mas tenho sim vontade de jogar em um clube de Série A, que disputa Libertadores. Creio que todo jogador que está no cenário de futebol brasileiro sonha com isso.

 

Trajetória no futebol e apoio da mãe

 
(Divulgação/Novorizontino).
 

MF: Como foi a sua caminhada até chegar no futebol profissional? Quais foram os obstáculos e quem mais te apoiou na sua decisão de se tornar jogador?

J: Minha caminhada foi bem suada, como a de muitos, foi muito batalhada. E eu, como um garoto que saiu do interior e foi tentar a vida na cidade grande, lá em Belém, e eu sou do interior do Pará, de Tomé-Açu, uma cidade pequena, foi de muito trabalho. Tive que sair para fazer teste nas categorias de base e consegui passar, enchi os olhos do meu treinador e consegui ficar, desde então permaneci nas categorias de base até a minha transferência para o Athletico-PR. Quem mais me apoiou foi a minha mãe, que estava sempre comigo, e alguns amigos que me ajudaram muito, nessa cidade que eu morava. Eles que me ajudaram nessa transição da base até o profissional. Minha mãe me incentivava muito. E não sou como os outros, que têm o pai presente e tudo, nunca tive isso, então foi sempre eu e a minha mãe.

 

MF: Como você está treinando durante essa pandemia de Coronavírus?

J: A gente está realizando os treinos, nessa pandemia, em casa, né. O meu clube, que era o Novorizontino, que eu disputei o Paulistão, o nosso preparador físico estava seguindo o protocolo e mandava todos os treinamentos diariamente e a gente vinha seguindo em casa. Então a gente tava treinando por nossa conta, mas não estávamos deixando de fazer os treinos para nos mantermos bem e quando voltarmos não sofrermos muito.

 

Sonho de colocar o Cuiabá na primeira divisão

MF: Para finalizar, quais são os seus planos dentro e fora de campo para o futuro?