Dando prosseguimento na série de matérias sobre os clubes da Libertadores 2020, desta vez, contamos um pouco sobre o Club Atlético Tigre, da Argentina. Nesta sequência trataremos de contar um pouco sobre a história e o momento de todos os clubes não-brasileiros presentes na maior competição do continente.
No dia 3 de agosto de 1902, um grupo de jovens liderados por José Dellagiovanna, se reuniram e decidiram fundar um clube, que buscasse o desenvolvimento de atividades desportivas. Então, às 15 horas daquele sábado, nascia o Club Atlético Juventud del Tigre.
A primeira partida do Tigre foi contra o Club Atlético Las Conchas. O clube recém-fundado venceu por 3 a 1. Participaram da partida história os 12 fundadores do clube: Carlos Sciarra, Vicente Haedo, José Dellagiovanna, Armando Scanzi, Antonio Beiras, Cirlo Merello, Adolfo Mermier, Roberto Barcala, José Trub, Carlos Bonelli, José Dalfovo e Antonio Dellagiovanna. O Tigre utilizou a mística camisa azul com vermelho, além de calções e meias pretas, tudo doado por um comerciante local.
O clube argentino tem como título de maior expressão a Copa da Superliga Argentina, conquistada no ano passado, na vitória por 2 a 0, contra o Boca Juniors. Entretanto, o Tigre já conquistou três vezes a Primera B Nacional, a segunda divisão do futebol argentino, e foram ganhas nas temporadas 1944/45, 1952/53 e 1978/79.
Ao longo de seus 117 anos de existência, o Tigre atuou em três estádios diferentes. Todavia, o atual é o mais famoso. O Coliseu de Victoria, como é referenciado, têm o nome de Estádio José Dellagiovanna. O nome é em homenagem para um dos cabeças da fundação do clube.
Com capacidade para 26.282 torcedores, o Coliseu de Victoria foi inaugurado no dia 20 de setembro de 1936. A partida de inauguração foi contra o Boca Juniors. No entanto, o primeiro jogo oficial foi contra o Independiente, na derrota por 1 a 0, em partida válida pela 6ª rodada da Primeira Divisão Argentina. Entretanto, a primeira vitória em sua nova casa só veio no dia 6 de dezembro do mesmo ano, contra o Ferro Carril, por 2 a 0.
O clube argentino fará apenas sua 2ª participação em Copas Libertadores. Neste ano estará no grupo B, junto com: Palmeiras (Brasil), Bolívar (Bolívia) e o Vencedor 2.
O Tigre só havia participado da Libertadores anteriormente em 2013, quando, curiosamente, também foi sorteado no grupo 2 com o Palmeiras. Naquele ano, o time da província de San Fernando, parou nas oitavas de finais, caindo para o Olimpia, que foi vice-campeão da Copa naquele ano.
O Tigre conseguiu algo inédito no futebol argentino. Se tornou o primeiro clube rebaixado da história a conquistar um campeonato de primeira divisão antes de jogar a segunda. Entretanto, mesmo campeão, correu o risco de não disputar a Libertadores em 2020.
A CONMEBOL, em maio de 2019, anunciou que apenas times que disputassem as divisões de elite em seus respectivos países poderiam jogar as competições continentais em 2020 – o que tiraria a vaga do Tigre da Libertadores neste ano. Todavia, a entidade voltou atrás na decisão. Um dos motivos para isso acontecer foram as reclamações de associações nacionais, por exemplo, a AFA e a CBF.
Curiosamente, o Palmeiras, cujo o Tigre enfrentou em sua única participação de Libertadores até então (2013) e que reencontrará esse ano, viveu algo parecido. Em 2012, o clube paulista venceu a Copa do Brasil, porém, foi rebaixado no campeonato nacional. Sendo assim, em 2013, atuou na Libertadores jogando a segunda divisão.
* Informações sobre o momento atual do time e suas estratégias de jogo serão atualizados no período da estreia das equipes na competição.
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