Entrevista com Marcio Passos, atual jogador do URT

Entrevista com Márcio Passos, atualmente joga pelo URT (União Recreativa dos Trabalhadores) sediado em Patos de Minas-MG. Ele tem 34 anos e atua como volante.

 

Teve passagens por:


– Nacional-AM (2003)
– Cabofriense (2004-2007)
– Tigres do Brasil (2008)
– América (2009)
– Cabofriense (2009)
– Rio Branco (2010)
– ASA (2010)
– Oeste (2011)
– América de Natal (2011-2014)
– Sepahan (2015)
– ABC (2015-2017)
– CRB (2018)
– Taubaté (2019 por empréstimo)
– Manaus (2019)
– URT (atualmente)

 

1- Tens time do coração? Gostaria de jogar em algum dos grandes ou sonha em jogar na Europa?

R: Tenho um time de infância: o Palmeiras, mas não posso dizer que hoje sou torcedor. Torço para onde tiver amigos, pela realidade da idade, os grandes centros europeus estão distantes pra mim, porém pela capacidade que tenho o exterior é uma possibilidade que espero que aconteça outra vez.

 

2- Como foi a experiência de jogar em dois clubes rivais (América de Natal e ABC)? Qual a diferença da estrutura e a torcida entre eles? Conte sobre os títulos do Campeonato Potiguar?

R: Sou apaixonado por Natal. Tenho uma história vencedora nos dois clubes e muitos torcedores simpatizam comigo. Não espero que entendam a decisão de jogar nos rivais, foi apenas a oportunidade que se tem de aproveitar. A estrutura é bem similar e as torcidas fanáticas, a verdade é que não tenho do que queixar do América e o ABC apenas um problema financeiro que interrompeu uma boa sequência. Os títulos são grande orgulho porque marcam a passagem. Foram dois estaduais em cada clube e em mais de 20 clássicos que atuei só saí derrotado por duas vezes.

 

3- Sua preferência é ser volante ou gosta de atuar em outra posição? Com qual jogador você se identifica?

R: Minha preferência é estar jogando, primeiro como volante, depois zagueiro. O Xavi é uma referência na posição.

 

4- Tens admiração por algum clube fora do Brasil? Conte sobre seu destaque no Cabofriense.

R: Gosto muito do futebol praticado na Europa mas sem preferência por clubes. Fiquei muitos anos na Cabofriense, o primeiro clube em que fui atuante na carreira, pena ser tão difícil para o time ter investimento fora do estadual, mas no estado me permitiu duelar contra os grandes cariocas e me fez acreditar na profissão.

 
Foto: Manaus FC.
 

5- Acompanha outro esporte além do futebol? De todos os clubes que você passou, possui um preferido?

R: Gosto da NBA, estou sempre acompanhando. Também acompanho todos os clubes que passei e minha preferência sempre é pelo atual.

 

6- Em momentos livres qual seu hobbie? Está sempre a visitando sua família? 

R: O futebol tira muito da minha energia, compromete o fim de semana, os feriados e me tirou o tempo que poderia aproveitar mais com meus pais. Por isso no tempo livre tento ficar com meu filho e esposa. A programação é fazer da infância dele a mais feliz possível, minhas férias sempre foi ficar com meus pais e sogros.

 

7- Como foi sua adaptação no futebol asiático? As questões políticas afetavam no futebol? Porque saiu do Irã após o time ganhar o título nacional?

R: No Irã tive uma passagem de meia temporada e conquistamos o título nacional. A política internacional mexe muito com a economia e é nisso que afeta o futebol, mesmo sendo campeão não recebi todo o combinado e optei por não continuar na outra temporada. Sai logo após o título com a promessa não cumprida.

 

8- Como avalia o futuro clube? Pretende ser um reforço de destaque para o URT?

R: O URT é um time que vem já há alguns anos na elite do Mineiro. Tenho boas informações da montagem do elenco e acredito que será um ano surpreendente, pretendo ajudar jogando e acredito que através do sucesso da equipe surgirá os destaques individuais.

 
Foto: Taubaté FC