O meia tem passagens pelo futebol japonês e turcoe volta ao Brasil com experiência
1- Você passou uma temporada no campeonato japonês e participou de 13 partidas com a camisa do Ventforet Kofu. Como você avalia essa passagem?
R: Na verdade não foi uma temporada, foram apenas 5 meses, onde eu estava de férias, depois de uma temporada na Turquia, local que fiz várias partidas e ganhei muita experiência fora do Brasil. No Japão tive que pegar minha forma física e demorou um pouco mais para estrear. Porém cheguei bem, consegui fazer boas partidas e levar o time aos play-offs junto com meus companheiros. Infelizmente não conseguimos o acesso para a J-League, mas creio que fiz um bom trabalho por lá.
2- Como é a sensação de voltar ao futebol brasileiro? Você já anotou 2 gols em 3 jogos pelo CSA. Como está a motivação para a temporada?
R: Eu já tinha isso em mente de voltar a jogar no Brasil, para me desafiar profissionalmente, já que sai daqui muito cedo e com pouca experiência. Hoje voltei mais jogador, tomando melhores decisões e graças à Deus fui feliz em marcar nas primeiras partidas. Espero poder continuar marcando para ajudar o CSA junto com meus companheiros. Minha motivação é grande e dentro disso tenho como meta colocar o CSA na primeira divisão novamente.
3- No Azulão você tem contato com jogadores mais experientes, como Luciano Castan. Você recebe conselhos dos seus companheiros de equipe?
R: Tenho muitos companheiros com mais experiências e rodagem que eu, procuro sempre ouvir o que eles têm para me passar. Trocamos muitas ideias sobre o que podemos melhorar para que a gente possa se sair melhor durante as partidas.
4- Qual a expectativa para a oportunidade em Alagoas? Como é vestir a camisa de um time como CSA?
R: Procuro estar sempre atento com as oportunidades que posso ter e quero aproveitar como se fosse minha última. Sei que terei dias piores e outros melhores, mas preciso estar preparado para todas as oportunidades e estar no meu melhor. Sei a responsabilidade de vestir a camisa do CSA, com milhares de fãs apaixonados pelo clube, com pouco tempo de clube já sinto isso e espero que posso representá-los da melhor maneira possível dentro de campo.
5- Como você define seu estilo de jogo? Qual a maior diferença que você sentiu em atuar no exterior e no Brasil?
R: Não gosto de falar muito do meu estilo de jogo, mas sou um jogador que gosto de “agredir” a linha defensiva do adversário. No exterior, os jogadores não podemos só saber jogar em uma posição, me diversifiquei bastante e tive que me adaptar a formas que eu não jogava no Brasil. Por aqui sabemos que grandes jogadores num simples lance podem acabar com a partida em segundos, fato que lá fora, pelos países que passei, é mais difícil de acontecer pois praticamente a bola passa pelo pé de todos os jogadores.
6- A chegada de Eduardo Baptista foi anunciada logo após a demissão de Barbieri do CSA. Como a notícia foi recebida pelo elenco? O que você pode assimilar no trabalho dos dois treinadores?
R: O grupo recebeu da melhor maneira possível, outro profissional bastante empenhando no que deseja. Ainda não sei bem o estilo que ele gosta de jogar, pelo pouco tempo de trabalho que tivemos, mas espero poder contribuir na forma que ele bem entender.