Entrevista com Carlos Augusto, lateral do AC Monza
Nascido em 7 de janeiro de 1999, Carlos Augusto Zopolato Neves começou sua carreira no Corinthians, clube em que atuou desde criança nas categorias de base. Depois de se destacar pelo clube do Parque São Jorge, o jovem lateral que também atua como zagueiro, decidiu seguir sua carreira no velho continente na Itália, no AC Monza, onde hoje busca o acesso para a Série A italiana
1- O Monza é um clube ainda pouco conhecido aqui no Brasil, poderia nos contar um pouco sobre o projeto do clube e suas expectativas? Você é o único brasileiro do clube, como está sendo essa adaptação à Itália?
R: Eu escolhi o Monza por ter um projeto muito ambicioso, vindo de pessoas grandiosas no futebol, como Berlusconi, Galliani, que fizeram história no Milan, então, é um projeto muito grande, daqui a dois anos pretendemos disputar Série A italiana e Champions League, eu escolhi porque confio no projeto. A adaptação está sendo muito boa, tenho aula de italiano todo dia, a única dificuldade é o frio, que ainda não estou acostumado, mas estou me adaptando aos poucos.
2- A sua saída do Corinthians acabou sendo em uma fase em que o clube estava em crescimento, como foi conciliar a fase final do Paulistão com as negociações com o Monza?
R: Conversei bastante com minha família e com meu representante, avisei que queria focar nos jogos, no campeonato, porque eu queria sair do Corinthians campeão paulista, infelizmente não deu. Eu sabia das negociações, mas pedi ao meu representante que cuidasse de tudo para poder focar no futebol.
3- Desde muito jovem você jogou no Corinthians, e em 2020 vivia uma grande fase, você tem vontade de um dia voltar ao clube e se tornar ídolo?
R: É claro, eu passei metade da minha vida no Corinthians e saí do clube vivendo uma grande fase, sou corinthiano desde criança, então, quem sabe um dia, não depende só de mim e o futebol é muito dinâmico, mas tenho sim a vontade de um dia voltar ao clube.
4- Você tem acompanhado o Corinthians no Campeonato Brasileiro? Quais as suas expectativas para o futuro do clube ?
R: Não só acompanho o Corinthians, como também tenho muitos amigos que ainda jogam no clube, então sempre acompanho e torço. Agora eu estou vendo que estão tendo um grande trabalho com o Vagner Mancini e estou sempre torcendo por eles.
5- Você já teve passagens pela seleção de base, seu grande sonho no futebol é jogar pela principal? Você pode atuar tanto de lateral como de zagueiro, essa sua versatilidade tem sido explorada no Monza?
R: Claro, todo jogador tem o sonho de jogar com a camisa da seleção principal, eu sou muito grato por já ter vestido a camisa no sub-20 e hoje um dos meus maiores sonhos é vestir a camisa da seleção principal. Aqui no Monza eu tenho atuado apenas de lateral, mas se precisarem todos sabem que posso jogar como zagueiro também, porém, minha posição principal é de lateral.
6- Você trabalhou com grandes treinadores no Brasil, como Carille e Tiago Nunes, qual a principal diferença entre os métodos deles com o estilo europeu?
R: Eu acho que todo treinador tem a sua característica de trabalhar, e os dois foram muito vencedores por onde passaram, tanto Tiago Nunes como o Fábio Carille, e eu acho que não muda muito das característica aqui da Europa, os dois tem seus métodos e eu gosto muito.