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Entrevista com Douglas Vieira, do Tokyo Verdy

Douglas da Silva Vieira nascido no dia 12 de novembro de 1987 na cidade de Volta Redonda-RJ. Fostes revelado no Macaé e tem passagens por Náutico e Juventude. Atualmente está no Tokyo Verdy (Japão). Conhecido e reconhecido pelo faro de gol e ser bom no cabeceio

 

1- Iniciou sua carreira no Macaé, mas teve passagens por vários clubes do Rio Grande do Sul, como foi sua experiência no futebol gaúcho?

R: Verdade, comecei no Macaé, clube onde me profissionalizei, mas foi no sul onde mais joguei e aprendi muito. Pra mim foi muito bom, um futebol mais pegado e de força. Foi muito importante para mim ir pro futebol gaúcho.

 

2- Em 2010 foi para o futebol sueco, onde atuou no Kalmar FF, como foi sua experiência e seu desempenho no clube?

R: O fato de eu ter jogado no sul antes, me ajudou bastante quando cheguei a Suécia. Um futebol onde se preza muito a parte física e tática. Para mim foi muito bom, no clube eu cheguei bem, jogando e com a confiança do treinador. Chegamos a conversar para uma renovação de mais um tempo, só que meus representantes não chegaram a um acordo e no final da temporada o clube optou por não ficar comigo. Mas foi muito show, aprendi muito e tirei muitas lições da minha passagem no Kalmar FF.

Imagem: Toyko Verdy (Japão).

 

3- Antes de ir para o futebol japonês, passou por Juventude e Náutico, como foi atuar por estas equipes que já viveram bons momentos na elite do futebol brasileiro, mas atualmente passam por momentos de dificuldade em relação aos anos anteriores? O que marcou sua passagem pelos clubes?

R: Foi bom demais atuar em ambas as equipes. Mesmo estando em momentos de dificuldades, eu cheguei em uma hora boa, com um treinador muito bom, que era o Lisca (tanto no Juventude, quanto no Náutico) e um elenco muito bom. Então esses fatores contribuíram muito pra minha passagem em ambos os clubes. No Juventude foram as conquistas, conseguimos o título da copa regional, que dava o direito à vaga pra serie D do ano seguinte, fizemos um ótimo campeonato gaúcho no ano seguinte, e graças a Deus no decorrer da temporada conquistamos o acesso pra série C. No Náutico foi muito bom também, o fato de ser um Brasileirão Série B, a visibilidade era bem maior, tanto que na época, tive algumas propostas (Flamengo, Grêmio) que não houve acordo por parte do clube. Infelizmente não conseguimos o acesso naquela época, terminamos em quinto lugar o campeonato, mas para mim foi muito boa a passagem pelo Timbu.

 

4- Em 2016 foi atuar no Tokyo Verdy, do Japão, chegou na equipe em um momento de bastante dificuldade do clube, como está sendo participar da reestruturação do clube?

R: Está sendo ótimo, clube estruturado, organizado, isso facilita muito pra que eu possa contribuir ao máximo na busca pelo acesso.