O lateral Jeanderson, atualmente jogador do Cuiabá Esporte Clube, concedeu entrevista ao site Mercado do Futebol, confira o que disse o jogador
1- Jeanderson, como foi a decisão de se tornar jogador? O que mais te inspira para seguir no esporte?
R: Na verdade, eu não tomei decisão nenhuma. Cada pessoa nasce com seu dom e segue trabalhando em cima dele. No meu caso Deus tomou a decisão por mim quando me deu o dom de jogar futebol. O que mais me inspira hoje é, com certeza, meu filho e minha família. Mas o que não me deixa parar são as pessoas que torcem contra mim: isso com certeza me faz continuar cada vez mais forte e seguindo em frente conquistando meus objetivos.
2- Teve destaque defendendo o Santa Rita (AL), na Copa do Brasil, pode nos contar um pouco sobre sua passagem pela equipe?
R: Eu tive uma passagem muito rápida no Santa Rita, mas fui muito feliz. Lá, pude mostrar meu futebol da melhor maneira possível e entrar pra história do clube, junto com grandes amigos que fiz lá.
3- Teve uma experiência no futebol internacional defendendo as cores do Portland Timbers, como foi sua adaptação? Como é a estrutura e a relação com a torcida em uma equipe dos Estados Unidos?
R: Tive um pouco de dificuldade com o idioma, porque não falava bem o inglês. Mas me adaptei muito rápido. Como ninguém falava português tive que aprender tanto o inglês, como o espanhol na marra. Lá, eles estão em outro nível em questão de estrutura: estádios, clubes, a MLS em si é fora do comum. A torcida do Portland, a TIMBERS ARMY, com certeza é umas das coisas das quais tenho mais saudade. Os torcedores foram muito carinhosos comigo, muitos se tornaram amigos pessoais meus e sinto muita falta disso aqui no Brasil.
4- Pelo Portland Timbers, teve destaque na equipe secundária e com a equipe principal, foi campeão da Major League Soccer, o que te fez voltar ao Brasil?
R: Graças a Deus fui muito feliz lá em ambas as equipes (Timbers e Timbers 2). Gostaria de ter ficado mais tempo lá, mas muitos fatores me fizeram voltar. Algumas propostas boas de times brasileiros me fizeram decidir por voltar ao Brasil.
5- No Brasil, jogou pelo Ferroviário e pelo Náutico, como você avalia sua passagem pelas equipes?
R: Fui muito feliz atuando pelo Ferroviário. Foi um clube que em que pude conquistar muitas coisas, seja em âmbito profissional quanto pessoal. No Náutico eu tive uma passagem não tão feliz como a no Ferrão, mas adquiri muita experiência e agradeço muito ao Timbu por isso.
6- Qual você acredita ser o melhor momento da sua carreira até hoje? Como jogador, qual o maior sonho que você quer realizar? O que você quer ver no futebol Brasileiro que ainda não temos?
R: Tive muitos momentos bons na minha carreira. Mas, certamente, minha passagem pelo Portland Timbers foi meu melhor momento. Foi a realização de um sonho jogar no exterior e ainda ser campeão da MLS, o que coroou meu ano. Acredito que o que ainda nos falta nos dias de hoje no nosso futebol é paz e o respeito.
7- Quais suas expectativas para o ano do Cuiabá? E Individualmente, o que você espera para 2018?
R: Minha expectativa é de conquistar títulos e nem tem como ser diferente. Os objetivos traçados para 2018 são o título e acesso para Série B, o que seria mais uma realização pessoal na carreira.
8- Deixe um recado para os torcedores e colunistas do mercadodofutebol.com
R: Primeiramente, agradeço pela oportunidade de poder falar um pouco da minha carreira. Parabéns pelo trabalho prestado ao esporte e continuem fazendo o ótimo trabalho de vocês. Muito obrigado.