Francisco Edson Moreira nasceu em Baturité no interior do Ceará, no dia 8 de agosto de 1994. Revelado pelo Fortaleza, Edinho ainda acumula passagens por Tombense-MG, Avaí, Paysandu, Ituano, Guarani, Mogi Mirim, CSA, Fortaleza e Atlético-MG.
Atualmente o atacante retornou para onde tudo começou e se prepara para jogar a Série A com o Fortaleza no retorno do Leão a elite do futebol nacional depois de 14 anos.
Um dos destaques da equipe do técnico Rogério Ceni, Edinho falou com a equipe do MF de forma exclusiva
MF- Como foi seu primeiro contato com o futebol? Quando você percebeu que queria seguir essa carreira?
Edinho: Desde criança já vivia jogando em quadras e campos, me lembro que sempre quando chegava do colégio ficava chutando bola nas paredes. Então o futebol já acendia em mim desde cedo. Vi que se eu investisse em mim e acreditasse no meu sonho eu seria um jogador profissional e hoje graça a Deus tenho esse sonho realizado.
MF- Quem foram seus principais incentivadores nessa jornada? Você lembra de como foi descoberto para o esporte?
Edinho: Os principais incentivadores foram minha família, amigos e eu mesmo (risos). Eu só queria saber de jogar futebol , eu sou um apaixonado. Fui descoberto por um amigo que tenho hoje como um pai, Jair bala. Eu era de um projeto AABB comunidade em Baturité e o Jair era o treinador da parte do futebol, ele me viu jogando e perguntou se eu queria fazer um teste no Fortaleza, eu topei na hora. O Jair me trouxe pra fazer o teste e ainda me cedeu a casa dele pra eu morar, junto com ele e com sua família. Morei com eles entre 2008 e 2014. Sou grato demais por tudo que ele fez por mim, se não fosse por ele não sei se seria jogador de futebol hoje.
MF- No futebol de hoje, jogadores com baixa estatura costumam a sofrer nas famosas peneiras. Medindo 1,58 cm, como você procurou compensar isso?
Edinho: Acho que como não tive altura, tive que me desenvolver mais em estrutura corporal e adquirir características como a velocidade.
MF- Seu primeiro clube foi o Fortaleza, você já era torcedor da equipe quando pequeno em Baturité? Como foi sua chegada ao clube e como você define sua primeira passagem pelo Leão?
Edinho: Sempre fui torcedor do Leão. A minha chegada foi como um menino realizando seu sonho, a ansiedade era grande. Como todo jovem, fui me adaptando com o decorrer das partidas. Alguns acertos, alguns erros, até poder me acostumar com o ritmo que o profissional exige.
MF- Após deixar o Leão, você atuou por Avaí e Paysandu, mas foi no Norte onde seu melhor futebol apareceu. Como você define essas passagens em questão de aprendizado na carreira?
Edinho: Aprendizado, experiência. Eu era jovem, esse são clubes de massa onde a torcida está sempre pressionando e cobrando, isso me ajudou a amadurecer como atleta.
MF- Você também teve passagens por clubes do interior paulista, como Guarani, Ituano e Mogi Mirim, como foi pra você atuar nessas equipes? Qual a diferença que você sentiu no Paulistão em relação a outros estaduais que já tinha jogado?
Edinho: O Paulistão é o estadual mais difícil do país. Os clubes do interior de São Paulo, em sua maioria, possuem força e estrutura além de serem capazes de vencer muitos times grandes por aí. Guardo o Guarani, como uma grande experiência.
MF- Foi campeão brasileiro da Série C em 2017 com o CSA, clube que em 2019 vai disputar a Série A. Como você define sua passagem pelo Azulão?
Edinho: O CSA é um clube que guardo com muito carinho. Quando cheguei, não esperava o carinho de todos. Mas com o passar do tempo eu percebi que conquistei desde o pequeno torcedor até o presidente.
MF- Em 2018, foi contratado pelo Atlético-MG, como você recebeu a notícia do interesse e posteriormente da contratação? Ficou chateado por não ter feito mais jogos por lá?
Edinho: Tive uma contusão séria logo no primeiro jogo que infelizmente me atrapalhou bastante. Quando retornei os meus companheiros estavam jogando em alto nível e eu acabei não sendo aproveitado. O Atlético é um clube competitivo então essas coisas acontecem.
MF- Voltou ao Fortaleza ainda em 2018, atuando na campanha do acesso a Série A em 2019. Qual a expectativa de vestir a camisa do Leão em seu retorno a elite do futebol depois de 14 anos?
Edinho: É a melhor possível. Fortaleza é minha casa. Sempre que eu vestir essa camisa, o torcedor pode esperar empenho e muita dedicação. Estou me preparando para fazer um grande ano em 2019.
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