Wagner da Silva Souza nasceu no dia 30 de janeiro de 1990 na cidade de São Paulo. Revelado na base do São Vicente-SP. Passou pelo Oeste e Bucheon 1905 (Coréia do Sul), atualmente está no Suwon Bluewings. Conhecido e reconhecido pela velocidade e rapidez no raciocínio
• Esportes: Basquete.
• Time: Corinthians.
• Hobby: Vídeo-game.
• Filme: Desafiando Gigantes.
• Música: Tudo Mudou (Belo).
• Jogo: Suwon x Kashima Antlers (ACL 2018 – jogo no Japão).
• Qualidade: Velocidade.
• Defeito: Técnica com a perna esquerda.
• Orgulho: Minha Família.
• Arrependimento: Nenhum.
• Inspiração: Na vida (Meu pai) e no futebol (Willian, Chelsea).
• Lugar: Dubai.
1- Como descreve o seu início de carreira no São Vicente-SP? Quais os principais ensinamentos daquela época que hoje utiliza? Como foi atuar em um momento de sua carreira com Neymar? Atualmente vocês ainda mantém alguma relação de amizade? Como analisas o atual momento da seleção sem a presença dele para a Copa América? Ainda tens 29 anos, você sonha em vestir a camisa amarela num futuro próximo?
R: Então, meu início no São Vicente foi complicado, por causa da situação financeira. Disputei a minha trajetória na Série B1 (quarta divisão paulista), joguei três vezes a Bezinha, no último ano consegui ser artilheiro, o grupo era bem unido e forte, assim é possível conquistar nossos objetivos. Muitas das vezes, o time é bom em termos de papel, mas não estando em sintonia, a situação não anda. Temos que ser família, no caso do Neymar, não atuei com ele, por causa dois anos mais velho (uma categoria acima), mesmo assim conheci bastante ele. Quando fui para o São Vicente, o Neymar me presenteou com uma chuteira, na época de Mogi Mirim, atuei contra o atacante, fiz o gol e fui presenteado com a camisa de jogo. Na semifinal perdemos nas penalidades para o Santos, aquele jogo foi praticamente um dos últimos dele (depois disso nunca tive mais contato). Ele é uma pessoa excelente e vai fazer falta na Copa América, mesmo assim acredito que o time vai bem. Sempre quis ir para seleção brasileira, mas como a minha carreira foi na Ásia, então ficou mais difícil conseguir algo, além disso tem muitos jogadores importantes na posição de meia.
2- Teve passagens por Mogi Mirim e Oeste. Como descreves a estrutura e a torcida de cada equipe? Por quais motivos o Mogi caiu tanto de produção e o Oeste se mantém firme mesmo com tantas dificuldades? Acreditas que o time de Barueri possa chegar numa Série A? O fato de ficar com frequência trocando de cidade melhora ou complica em quais aspectos? Teve bons números nas equipes paulistas, o que se deve isso?
R: A respeito do Mogi Mirim e Oeste, em 2013, o Sapão tinha uma boa estrutura, onde jogamos Paulista e Série C, conseguindo um passo grande da Série B1 para Série A1, mesmo que não tenha sido titular. Consegui fazer meus gols e se destacando, no ano seguinte fui para o Oeste, onde tinha uma estrutura menor que o anterior. Quando cheguei em 2015 fomos para Osasco e já melhoramos no CT e estadia, depois chegaram em Barueri e acredito que eles consigam chegar na Série A. Converso com a diretoria do clube e digo que torço pelo sucesso deles.
3- Teve passagem pelo Bucheon 1905 e agora pelo Suwon Bluewings (Coreia do Sul). Como analisas o futebol sul-coreano perante o continente asiático? Por quais motivos teve adaptação tão rápida no país? Existe alguma diferença gritante em termos técnicos entre a primeira e segunda divisão? Quais são as suas expectativas no decorrer da temporada? Como é atuar com tantos jogadores de diferentes nacionalidades?
R: Aqui na Coreia do Sul cheguei em 2016 no Bucheon, a adaptação foi tranquila, pois no Oeste joguei 51 partidas (atleta coringa em várias posições). Eu aprendi a marcar, estava chegando para ser atacante de beirada, então tinha que marcar bem, principalmente por ser um time menor e ir para o contra-ataque. Tinha que ter força para marcar e ataque, quase chegando no acesso (2016 em terceiro), em seguida fui para o Suwon Bluewings, mudando bastante o estilo de jogo, time grande e de respeito. Jogamos com a bola no pé, geralmente atuamos muito no ataque tirando um clássico quando equilibra a partida. Ano passado demorei para adaptar, estava indo bem até julho com 10 gols e 6 assistências, mas tive a lesão de joelho voltando bem essa temporada. Trocamos a comissão técnica e jogadores, o treinador novo está fazendo testes e tentando encaixar. Vamos brigar na parte de cima. No Bucheon, atuei com muitos brasileiros (até no máximo três estrangeiros), sendo o restante da Coreia do Sul. No segundo ano, teve um bósnio que saiu rápido, já no Suwon, tinha um brasileiro, porém ele saiu e entrou um bósnio no lugar (tem um sérvio também). Estou ensinando eles o português e eles a cultura do país, sempre estamos muito bem um com o outro com um grupo bem forte.
4- Qual o seu principal sonho que pretendes realizar até o fim da sua carreira? Qual o seu conselho para a nova geração de meios-campistas no nosso país? Ao mesmo tempo fale sobre os treinamentos e o esforço que é ser jogador de futebol atualmente.
R: Então, meu principal sonho é ser campeão, não consegui sair vencedor na carreira, consegui ser terceiro lugar, além de ser artilheiro, pois bati na trave na Coreia do Sul em segundo colocado. Sobre conselho, o Brasil é um local cheio de atletas craques, isso já nasce conosco, temos que continuar com alegria e ousadia, não podemos perder, algo que perdi por causa do estilo de jogo sul-coreano (essa ginga). Assim, vamos longe sempre, todo mundo acha fácil que é ser jogador, mas não sabem da dificuldade, pois não sabemos o que é aniversário, feriado e fim de semana, então nosso esforço tem que ser grande, longe da família e isso Deus vai nos ajudar a frente, creio nele e que nosso trabalho será recompensado com o triunfo.
5- Uma mensagem para os colunistas e leitores do site mercadodofutebol.com?
R: Quero deixar um grande abraço, muito obrigado por tudo e continuem fazendo esse ótimo trabalho que vocês fazem.
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