|

Entrevista com o lateral-direito Celsinho, do Grêmio Novorizontino-SP

Celsonil Santos de Macedo Júnior nasceu no dia 15 de março de 1988 na cidade de São Bernardo do Campo-SP. Tens passagens por Novo Hamburgo e CSA. Atualmente no Grêmio Novorizontino. Conhecido e reconhecido pelo poder de marcação e liderança em campo

 

1- Formado na categoria jovens de Pato Branco, como se iniciou sua carreira profissional?

R: Começo da minha carreira em Pato Branco, eu estava vindo da base no Santo André e tive o convite do treinador para jogar o estadual de jovens no Paraná em 2005. Nesse campeonato, as pessoas da cidade montaram um time profissional (um suíço investiu) e na montagem do elenco, ele assistiu o jogo do juvenil, gostou e acabei subindo para jogar a segunda divisão do paranaense. Na época tinha 17 anos e aprendi muito com os atletas de maior rodagem e graças a Deus, as situações começaram a se encaminhar. O primeiro contrato profissional, então era um sonho realizado no começo da minha carreira.

 

2- Você sempre teve esse sonho em ser jogador de futebol? Se não conseguisse realizar o que és hoje, qual outra área você se identifica ou mais chama sua atenção?

R: Sempre tive o sonho de se tornar atleta (dos 6 para 7 anos), jogava futebol e também futsal na AGM (General Motors), conhecida no cenário nacional. Eu tinha o compromisso com os estudos, para no fim de semana jogar. Então ali foi um começo sério para seguir a carreira. Joguei futsal até os 15 anos (a noite), conciliando o futebol (treinava pela manhã), acabei optando pelo campo por causa do tempo corrido. Atuei pela Juventus por 4 ou 5 anos, além da Portuguesa. A luta iniciou desde pequeno, caso não fosse atleta trabalharia na parte da educação física, pois gosto de treinar e me identifico com essas questões. De repente, um professor de academia ou até treinador.

   
Foto: Grêmio Novorizontino-SP.
 

3- Pelos clubes que passou, em qual deles você sentiu que “começou” o pico de sua carreira profissionalmente? Qual clube você destaca sua melhor fase?

R: Então, eu tive vários momentos bacanas por vários clubes. O próprio Novo Hamburgo, antes de se transferir para o CSA, graças a Deus, as coisas fluem, além de conseguir ficar dois ou mais anos. Tirando a Caldense (que tinha somente o estadual), o restante dos clubes tinha o ano cheio. Já na equipe alagoano, a carreira deslanchou, para mim a melhor fase ajudando títulos e acessos, conseguindo o sonho de disputar uma Série A. Espero que continue assim, fazendo o meu trabalho, onde estou e no segundo semestre conquistar algo grande.

 

4- No CSA, você, junto com a equipe, venceu Campeonato Alagoano e, ocupando o segundo lugar, conseguiu o acesso à Série A. Como você descreve essa experiência?

R: No CSA, fui muito feliz, um clube onde me identifiquei bem, tenho carinho por todos, pude deixar meu nome marcado com títulos (fazia um tempo que a equipe não vencia o estadual). No ano de 2017, a conquista da Série C (primeira conquista nacional), em 2018 o acesso a Série A do Brasileiro foi muito gratificante e ficará na história. Lembrando do vice-campeonato da segunda divisão (muitos pensavam que o time brigaria para não cair), nem nos melhores sonhos da torcida iria conseguir alavancar tão rápido o nome do CSA na elite do país. Hoje, a equipe está conhecida pelas interações das redes sociais e também no cenário esportivo pelos seus anos de glória.

 
Foto: CSA-AL.
 

5- O que você pretende melhorar profissionalmente para essa temporada?

R: Preciso melhorar em todos os aspectos (tecnicamente, psicologicamente e fisicamente) para que possa fazer uma ótima temporada. Fazer as escolhas certas do time que venha ajudar, além de ter uma equipe ao meu lado muito forte e que facilite no êxito de rendimento. A dificuldade dos campeonatos aumenta a cada ano e melhorar é o pensamento para que consigamos os objetivos de 2020.

 

6- Qual sua grande inspiração dentro de campo? O que você procura ver nele para melhorar seu estilo dentro das quatro linhas?

R: Minha inspiração é ter uma oportunidade de jogar, dentro dos 90 minutos poder evoluir cada vez mais, fazer partidas de excelência e isso me motiva, pois sei que tem a minha família por trás, faço por eles também, principalmente por causa do nascimento da filha. Por isso dentro de campo procuro assimilar e assim no final do embate saia satisfeito com o meu desempenho. Procuro evoluir tanto na parte defensivo, como ofensiva, além disso fazer gols e assistências.