
Matheus Izidoro Leoni nasceu no dia 20 de setembro de 1991 na cidade de Porto Velho-RO. O atleta fez a base no Atlético-PR e Figueirense, mas pelo profissional atuou por Salgueiro-PE, Luverdense e Xamax (Suíça). Atualmente está no PFC Beroe (Bulgária). Conhecido e reconhecido pela ofensividade e força em campo
1- Como era o Matheus na infância? Já sonhava em ser jogador? Você alguma vez pensou em desistir de tudo? Se sim, o que te fez continuar e o que você seria se não fosse jogador?
R: Tive uma infância normal como toda criança deveria ter, tinha meu tempo de lazer, minhas obrigações com os estudos e também tempo pra jogar meu futebol, seja na rua ou em qualquer lugar. Nunca pensei em desistir, mas confesso que já fiquei muito desanimado em vários momentos, passa a duvida na cabeça em momentos difíceis, mas nunca cheguei a pensar em jogar tudo pro alto. Na verdade não sei o que seria se não fosse atleta, porem com certeza iria me preparar para exercer alguma profissão ou entrar em alguma área que a vida me desse a oportunidade.
2- Fostes revelado profissionalmente pelo Salgueiro. Quais os principais ensinamentos daquela época? Como analisas o atual momento da equipe atualmente? Se pudesse escolher para atuar em algum clube grande pernambucano qual escolheria e por qual motivo? Conte-nos também sobre suas passagens por Guarany de Sobral-CE e Vitória da Conquista-BA?
R: Na verdade eu comecei nas categorias de base do Atlético-PR, depois terminei os juniores no Figueirense e a partir daí comecei a rodar em busca de oportunidades. Essa fase de transição é a mais complicada, poucos realmente tem a oportunidade de ter uma sequência, e infelizmente eu não tive em nenhum dos clubes que fiz a minha base. Minha passagem pelo Vitória da Conquista talvez foi meu divisor de águas na carreira, pois a partir dali descobri uma nova posição (era meio campo e passei a jogar de lateral), fizemos uma campanha muito boa, chegando na final do Campeonato Baiano invicto, e consegui ficar na seleção do estadual, entre os onze melhores do campeonato. No Salgueiro foi uma passagem muito boa também, tinha apenas vinte anos e aprendi muito com o professor Marcelo Chamusca, aliás foi dele que recebi a primeira oportunidade de jogar uma partida profissional, em 2013, contra o Sport Recife, 24/02/2013, sou agradecido a ele por ter me dado essa oportunidade e também pelos ensinamentos que tive. Infelizmente tive duas lesões que me atrapalharam depois, e não tive mais sequência.
3- Atuou pelo Caxias e pelo Luverdense-MT. O que poderia dizer de positivo sobre a estrutura, torcida e suas idas a ambos os clubes? O Caxias e o Luverdense tem condições de ascender de divisão nos anos seguintes? Seu primeiro gol na carreira foi pelo Caxias, como descreve essa sensação? Você é um lateral defensivo por natureza ou se aventura ao ataque em alguns momentos?
R: Caxias uma excelente cidade, torcida apaixonada, porém na época que estive lá o clube estava com muitos problemas internos, financeiros e acabou que a passagem acabou não sendo muito positiva. Já em 2016 no Luverdense, fomos campeões estaduais, consegui novamente ficar na seleção do campeonato, joguei praticamente todos os jogos, mas quando iniciou a Série B o clube optou por não contar mais comigo, deu preferencia a outros jogadores e acabou me liberando para buscar outras oportunidades, foi daí que fui pra Suíça. Sou um lateral ofensivo, porem aqui na Europa aprendi e estou aprendendo muito a parte defensiva, e estou crescendo muito nesse aspecto de saber a hora certa de ir ou ficar.
4- Nas últimas temporadas veste camisas de clubes europeus. O Neuchâtel Xamax, da Suiça que é um clube tradicional, mas estava na segunda divisão. Como foi a adaptação à nova cultura? Quais as diferenças do futebol suíço, búlgaro e brasileiro? Atualmente está no PFC Beroe (Bulgária), quais são as expectativas no decorrer do campeonato?
R: Xamax foi um pouco difícil no inicio, pois não me adaptei ao estilo de jogo, mas aos poucos fui conhecendo meus companheiros e me adaptando bem. Futebol Suíço é mais força, jogo mais de contato, assim como o Búlgaro, porem depende das equipes que você enfrenta. Já o futebol Brasileiro é mais lento, cadenciado, então quando você vem pra Europa, até se adaptar, você sente um pouco. Expectativas melhores possíveis, esse ano terminamos o campeonato em quarto, e por detalhe minimo não conseguimos a classificação pra Liga Europa, mas próximo ano estaremos com praticamente o mesmo time, então as coisas irão ser ainda melhores.
5- Uma mensagem para os colunistas e leitores do site mercadodofutebol.com?
R: Que jamais desistam de lutar pelos seus objetivos na vida.
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