Patrick Hartwig Borges nascido em 07 de agosto de 1992 na cidade de São Lourenço do Sul-RS. Fostes revelado no Pelotas e tens passagens pela base do Grêmio, além do CSA e Rio Branco-AC. Conhecido e reconhecido pela liderança e segurança na defesa
Um esporte, além do futebol: Eu gosto muito de futevôlei, também poker considerado o esporte da mente.
Hobby: Tenho como hobby minha criação de aves combatentes e gosto por prazer de fazer churrasco.
Filme favorito: Sou uma cara que não sou muito ligado a filmes/séries, mas que mais me agradou até hoje foi ” La casa de papel”.
Música: Origens – Os Fagundes.
Melhor jogo: Foi Manaus x Caxias 2019 pelas quartas de finais da série D, pelo nível de concentração e dificuldades que o jogo exigia.
Uma qualidade: Como pessoa é a Liderança, determinação e fé em qualquer situação da minha vida.
Defeito: Querer sempre que seja da minha forma as coisas.
Orgulho: Ser um atleta profissional.
Inspiração: Me inspiro no meu pai, por tudo que ele é e modo e pensar e agir.
Lugar para viajar: Sonho em conhecer a Europa.
Foto: Rio Branco-AC.
1- Tens sua formação no Pelotas e depois na base do Grêmio. Como foi sair do interior gaúcho e tentar a sorte na Capital e em um grande clube brasileiro? Por quais motivos não teve a sequência desejada no Imortal? Como foi voltar a Pelotas anos após, agora já com maior experiência? Como analisas o atual momento dos times gaúchos que estão em processo de enfraquecimento em termos financeiros e de elenco por causa da pandemia? Tens uma relação próxima com o volante Foguinho, poderia nos contar rapidamente se terias vontade de atuar com ele novamente em um futuro próximo?
R: Sair do interior e ir para um gigante foi uma experiência única, mas com muitas dificuldades por causa que sai ainda pouco lapidado, então sofri bastante mas nunca parei de buscar meu espaço, tive oscilações, mas consegui firmar fazer grandes jogos e competições grandes, porém chegou a um ponto que afunilou e também teve muitas coisas externas que me prejudicaram e contribuíram para que eu não tivesse seguimento um exemplo que até hoje eu não entendo é que o Grêmio adquiriu meus direitos e 15 dias após me afastou por um longo período, até que eu consegui ser emprestado.
R: Voltar ao Pelotas foi muito bom, voltei com bagagem, experiência e pronto para ajudar de forma direta, mas como muito clubes, tem receio de por zagueiros com pouca idade à jogar, então continuei a trabalhar e quando fui solicitada dei resposta a altura. Muito difícil clubes pequenos se manter, não somente os clubes como atletas e famílias que sobrevivem do futebol, é triste. Eu e o Foguinho temos uma amizade de 20 anos, somos praticamente irmãos, e nossa vontade é sim sabe atuar juntos novamente, torcemos para que de certo e quem sabe em um grande clube.
2- Passou por Atlético Sorocaba, CSA, São Paulo-RS, Corumbaense-MS e Andraus-PR. Como foi passar por cinco estados em um período tão curto de tempo? Como foi ver a extinção do time de Sorocaba que até pouco tempo estava entre os principais de São Paulo? Disputou a Série D pelo CSA e agora o time tem uma marca forte e até vai brigar novamente pelo acesso à primeira divisão, naquela época já se poderia ver esse crescimento repentino? O Andraus tem condições de conseguir sair do limbo e ter melhores situações no cenário estadual? Descreva a torcida e estrutura do São Paulo-RS e Corumbaense?
R: Foram experiências muita válidas, eu estava no momento de transição da base para o profissional, então estava sempre buscando meu espaço em todas as oportunidades que apareciam, mas não é a forma mais ideal para ter sequência. Sabemos da força que tinha o Atlético Sorocaba e a ascensão que estavam tendo, porém clube empresa é isso, ficamos triste por causa que era um clube espelho para muitos outros já, fico feliz de ter feito parte.
R: Minha passagem no CSA, foi um pouco conturbada, foram muitas lesões e por isso não tive oportunidades, é um time gigante dentro do estado, mas não se via uma perspectiva muito grande e sim isso tudo aconteceu quando a atual diretoria assumiu, já ouvia falar muito bem deles, mas não os conheci, estava de volta a Porto Alegre. Corumbaense um clube bom se trabalhar de uma torcida apaixonada, assim como o São Paulo de Rio Grande, onde minha passagem durou apenas quatro dias por não ter nos acertado, mas por ser gaúcho e morar próximo aqui, conheço bem, um clube de muita tradição, mas pouco estruturado e sem forças financeiramente para almejar algo maior.
Foto: Manaus-AM.
3- Atuou no Coimbra, Araxá e Rio Branco-AC. Como foi a experiência de ter atuar em sequência nesses clubes mineiros? Existe alguma semelhança entre as equipes citadas? O Coimbra elevou de nível como um projeto empresa, você acredita que esse pode ser o caminho para muitos clubes brasileiros se fortificarem? Como foi atuar em duas temporadas no Rio Branco? Acreditas que o Acre possa novamente ter um espaço mesmo que mínimo no cenário nacional?
R: Eu gostei muito de atuar no cenário mineiro, um estado que respira futebol de muita visibilidade e alto nível, pude ter sequência em 3 clubes distintos. O Araxá tenta sua sobrevivência e o Coimbra um clube rico tentando se tornar grande no cenário brasileiro, e eu acho sim que o clube empresa hoje é o caminho, por causa que o futebol brasileiro está falido e em decadência, estamos tendo uma noção grande agora com essa pandemia de quanto desestruturados e endividados está o futebol, mas temos bons exemplos assim como o Red Bull que é empresa e vem crescendo muito.
R: Rio Branco é um clube antigo no cenário e de boa expressão, mas o futebol brasileiro nunca olhou com bons olhos para o Norte do pais em relação a clubes, então fica cada vez mais difícil e precário, o Estrelão não tem estrutura adequada a altura de que se necessidade para ser um clube desejável e tem perdido espaço ate mesmo no eu estadual, teria que dar um giro de 360°, mudar tudo e começar do zero com quem realmente queira ver o Rio Branco ser grande de novo.
4- Atualmente está no Manaus. Clube que vem despontando no cenário amazonense e que tem uma gestão muito profissional. O time apresenta condições de logo tentar chegar à Série B? Caso o time consiga este feito, como é para o estado possivelmente ter o retorno de um clube à um dos principais cenários do país já que a última vez foi com o São Raimundo em quase uma década e meia? O cenário da pandemia deixa a terceira divisão mais equiparada ou tem algum time que possa despontar em termos de elenco e estrutura?
R: O Manaus apesar de estar engatinhando pela pouca idade é ambicioso, sonha grande, e faz com que as cosias aconteçam, uma gestão extremamente profissional, que dentro do seu estado já está bem acima da media, e sim o objetivo do clube é fazer uma boa Série C visando o acesso, se este feito acontecer não temos noção da proporção que vai se tornar dentro do Amazonas, pois é algo que o estado sonha junto com a gente eles vivem isso respiram e são loucos por futebol, então será algo histórico e imagina a euforia. Não é por conta da pandemia, claro que por história e nomes tem muitos clubes frente do Manaus, mas os elencos são muito nivelados, e o Manaus voltará pós-pandemia ainda mais forte e surpreenderá mais uma vez o futebol amazonense e brasileiro.
Foto: Rio Branco-AC.
5- Uma mensagem para os colunistas e leitores do site mercadodofutebol.com?
R: O futebol não tem mais espaço para nomes e histórias, somente para trabalho, disciplina e profissionalismo, assim como em todas profissões, para ter sucesso abdique do que for necessário, que você não se arrependerá.