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Entrevista com Rayssa Rodrigues, lateral do Galo Futebol Feminino

Rayssa Rodrigues Arcoverde é natural da cidade do Rio de Janeiro, nascida no dia 05 de julho de 1998 e atua como lateral-esquerda. Com passagem pelo Internacional de Franca, é o mais novo reforço do Galo Futebol Feminino

 
Foto: Atlético Mineiro.
 

1.   Uma música? R: Conquistando o Impossível.
2.    Um lugar? R: Igreja.
3.    Uma comida? R: Bife com fritas.
4.    Um esporte além do futebol? R: Surf.
5.    Uma inspiração? R: Minha mãe.
6.    Um sonho? R: Seleção Brasileira.

 

1.  Sobre a sua história no futebol: como e quando a bola despertou a sua paixão? E a quem você deve a maior inspiração no mundo do futebol?

R: Não me lembro de um primeiro momento de despertar, mas sei que foi bem cedo, provavelmente desde bem pequena. Isto já nasceu comigo. No futebol minha maior inspiração foi Arjen Robben. Todos diziam que era como ele e eu aceitei a comparação, adorava ver ele jogar.

 

2.  Para quem ainda não conhece Rayssa Rodrigues: quais são suas características? Joga em outra posição além da de lateral?

R: Habilidade, visão de jogo, velocidade. Meio Atacante/Ponta.

 

3.  Impossível entrevistar uma atleta e não falar sobre a Copa do Mundo Feminina. Queria que falasse sobre a repercussão do mundial nas redes sociais e o quão importante é todo esse espaço e apoio, para vocês, jogadoras?

R: A repercussão e deixou extremante feliz. Vimos que um primeiro e verdadeiro apoio de mídia já gerou um grande visibilidade ao futebol feminino. Imagina se houvesse igualdade de imagem, valor, estrutura e apoio. Quanto mais apoio, mas teremos oportunidades de fazer e mostrar aquilo que amamos. Se ao menos a mídia continuar um trabalho de visibilidade talvez o mundo concorde que futebol também é pra mulher.

 

4.  Rayssa, em partida válida pelo Paulista Feminino deste ano, contra o Palmeiras, você deixou o seu nome no jogo com um gol. Qual é a importância dele para você, tendo em vista a grande equipe que é a do time paulista?

R: Sim, este gol foi uma lição a mim mesma. Paulista é um campeonato difícil e eu estava dentre grandes jogadoras. O gol na verdade não me deixou satisfeita pois tive grandes oportunidades onde não fui feliz, mas ele é importante pois representou todo esforço e todos os muitos outros que quero e irei fazer.

 

5.  O futebol feminino vem ganhando espaço no mundo esportivo, apesar de ainda, infelizmente, estar longe de alcançar a visibilidade do masculino. Quais são as principais dificuldades do futebol feminino, atualmente, na sua opinião?

R: Investimento e alta estrutura; Respeito e Igualdade; Apoio de mídia e credibilidade de trabalho.