Especial

Entrevista com Renato Kayzer, atacante do Atlético-GO

Entrevista com Renato Kayzer, de 24 anos, atual atacante do Atlético-GO emprestado pelo Cruzeiro. Nascido em Tupãssi (Paraná) com passagens por Santos, Desportivo Brasil, Vasco da Gama, Oeste, Portuguesa, Villa Nova, Ferroviária, Tupi, Cruzeiro, Ponte Preta, Chapecoense e Atlético Goianiense

 

1- Como enxerga a sua volta ao Atlético-GO? E qual a sua expectativa para contribuir com Atlético agora na Seria A? 

R: Quando eu recebi o convite (do Atlético GO) fiquei bastante ansioso, esperançoso porque minha última passagem por aqui foi muito boa e estava muito feliz quando soube que ia vim pra cá. Até agora está indo tudo muito lindo, o ano começou bem pra mim e espero continuar fazendo um bom trabalho durante o ano pra ajudar o Atlético. Sabemos que a Série A é um campeonato muito difícil mas a gente vem fazendo um grande trabalho durante a pré temporada e o inicio de campeonato pra gente conseguir chegar na Série A bem.

2- De todos os clubes que passou qual deles você mais se identificou em relação a torcida e estrutura?

R: O clube que eu mais me identifiquei foi no Atlético, questão de estrutura, apoio moral, de torcida e foi um clube que me recepcionou muito bem, na época em que eu estava passando momento difícil na minha carreira. Foi o clube que me acolheu deu estrutura psicológica e física então é onde me sinto muito em casa, conheço todos que trabalham dentro do clube desde da cozinha até o presidente. O Atlético é um clube bem família e estou feliz de estar aqui, sou muito feliz aqui.

3- Possui alguma inspiração de jogador como ídolo? Acompanha outro esporte além de futebol?

R: O meu ídolo é o Ronaldo fenômeno, um jogador que eu me inspiro muito já vaguei noites assistindo vídeo dele jogando, é minha inspiração pois foi um jogador que deu muita alegria para nossa seleção brasileira e pelos clubes que ele passou, raramente vai existir outro igual. Acompanho pouco outros esportes às vezes assisto basquete, mas o que mais acompanho mesmo é futebol.

Foto: Atlético Goianiense.

4- Tens vontade de jogar por clubes brasileiros de maior expressão? Sonha em jogar fora do Brasil?

R: Acho que hoje penso no Atlético, preciso primeiro fazer história aqui ganhar alguma coisa pelo Atlético acho que devo isso ao clube por tudo que já me proporcionou e depois pensar em jogar por outros clubes. Jogar fora do Brasil é um sonho, um deles é jogar na Premier League, pela Champions mas primeiro tenho que pensar na minha realidade, claro que não podemos deixar de sonhar mas primeiro pensar aqui passo a passo fazer um nome, construir uma história aqui e fazer uma ótima Série A que é meu objetivo esse ano e depois pensar em outras coisas.

5- Atualmente você pertence ao Cruzeiro, porém o clube foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar das circunstâncias que vive o gostaria de retornar a jogar no clube mineiro?

R: Não houve contato com ninguém do Cruzeiro, apenas um contato rápido no final do ano no momento em que o Mercado do Futebol estava bem movimentado e me passaram que eu não seria utilizado. Acabei buscando opções pra mim e o Atlético me chamou atenção pois é um clube que admiro e respeito muito, tive sondagem de outros clubes da Série A, mas preferi vir pra cá porque me identifico muito aqui e como o ano passado não foi um ano bom profissionalmente para mim, eu tinha que voltar para fazer um grande ano, eu devo título e muito mais aqui, espero fazer um grande ano e conquistar meus objetivos.

6- Você passou por doze clubes, acredita ter explorado situações diferentes? Acreditas que ainda falta experiência no currículo?

R: Passei por uma quantidade boa de clubes, mas agora estou procurando me firmar mais, as primeiras transições do sub-20 para o profissional é muito difícil as vezes o jogador fica perdido e quem está por trás acaba não ajudando por não ter paciência com o atleta como aconteceu no meu caso então acho que faltou um pouco mais de calma na primeira escolha que acabou não sendo boa nem a segunda e a terceira que foi me desanimando até pensei em parar de jogar futebol porque já tinha me frustado bastante.

R: Como eu comecei muito novo no futebol meus pais saíram de casa por minha causa, queriam dar um futuro melhor pra mim e pros meus irmãos abandonaram os empregos deles e saíram da terra natal isso acabou pesando na minha decisão sobre parar ou não de jogar, graças a Deus eu continuei pude voltar a desenvolver melhor meu futebol jogar mais alegre.

R: Às vezes o jogador sai do sub-20 para o profissional acaba não dando certo e costuma a carregar um fardo muito grande e muitos desistem, dos jogadores da base que eu conheço muitos pararam de jogar por essa questão de transição e desanimaram. Agradeço a minha família e a Deus por me darem forças de continuar batalhando pelo sonho de ser jogador, consegui chegar no profissional e me firmar, agora é trabalhar bastante para poder manter o meu nível pra mais e fazer um grande ano para alavancar de vez a minha carreira.

Laura Marcello

Aspirante a jornalista e comentarista esportiva. Botucatuense, 18 anos e apaixonada por futebol. Carpe Diem

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