Especial

Entrevista com Sérgio Mota, do Zhejiang Yiteng

Revelado no São Paulo, o jogador de 28 anos tem passagens por diversos clubes brasileiros, tendo um grande destaque nos últimos anos pela equipe do Luverdense. Hoje, atuando na China, ele concordou em dar uma entrevista ao MF:

 

1– Ao que você atribui o seu amadurecimento como jogador?

SM: À minha idade que passou voando e principalmente a minha família, minha esposa e minha filha.

 

2– Muitos consideram os 28 anos como o ápice de um jogador. Você se sente assim ou ainda acredita que pode melhorar mais?

SM: Sinto meu melhor momento agora de todos os anos como profissional, porém tenho muito a melhorar ainda. Sei que posso evoluir em vários aspectos.

 

3– Você possui alguma meta ou objetivo para a sua carreira, como Seleção ou algum clube europeu?

SM: Tenho esse sonho sim, mas Deus sabe de todas as coisas. Eu tenho trabalhado forte e firme para estar sempre evoluindo e me firmando cada vez mais.

 

4– E quanto ao São Paulo, como você se sente em relação ao clube?

SM: Tenho uma história legal, apesar de não ter jogado muito, fui campeão brasileiro e sou muito grato por todo tempo que passei no clube.

 

5– Atuou por Toledo-PR, Santo André, Penapolense, Botafogo-SP e Luverdense. Na equipe paranaense teve um destaque, o que se deve a isso? Como analisas o rebaixamento do Santo André no Paulista desse ano? Fale um pouco sobre sua passagem pela Penapolense? Teve duas passagens pelo Luverdense, consideras sua segunda casa?

SM: Não consegui acompanhar muito esse ano o campeonato Paulista por causa do fuso horário, é uma pena sempre ser rebaixado, mais agora é levantar a cabeça e trabalhar para ano que vem estar pronto para voltar à elite. Penapolense foi onde me abriu as portas em 2013 onde fui feliz e conseguir jogar Paulistão e foi muito importante esse passo para minha evolução. Luverdense foi onde me destaquei esses últimos anos, tenho um carinho enorme pelo clube, fui muito feliz e só tenho coisas maravilhosas a respeito de lá, estarei na torcida sempre.

Foto: Luverdense-MT.

 

6– Vestiu as camisas do Ceará, Icasa, América Mineiro, CRB e Vila Nova. Como viu sua ida ao Ceará na Série A? Como foi participar da permanência na primeira divisão? Torce pelo sucesso da equipe na Série A desse ano? Como vês o atual momento de declínio do Icasa? Fale um pouco da estrutura e torcida do América Mineiro e CRB? Achou que sua saída repentina do Vila Nova foi conturbada? Como analisas o atual momento do clube?

SM: Ceará foi um dos primeiros clubes que saí logo que subi no profissional, a recepção que recebi foi espetacular e o carinho também. Fui campeão estadual e tenho boas recordações. Uma torcida apaixonada e um clube que tem crescido muito. Estão montando uma bela equipe para disputar a série A, estarei na torcida pois tem tudo para fazer uma bela campanha. América-MG foi pouco tempo que fiquei no clube e não consegui ter uma sequência. CRB, outra equipe espetacular que tenho um carinho enorme, onde consegui ser campeão estadual e depois voltei para minha segunda casa que foi o Luverdense. Vila Nova foi apenas 10 dias pois recebi uma proposta da China e não conseguir ficar, mais pelo pouco tempo acompanhei a torcida, estrutura, profissionais de excelente qualidade, outro clube que estarei na torcida. Ano passado bateram na trave para subir para elite e esse ano vem forte novamente, estarei na torcida pelo acesso. A saída não foi conturbada, pois tinha cláusula de saída no contrato e a diretoria foi super correta comigo e entenderam que era uma oportunidade que eu não poderia recusar.

 

7– Atuou no Seattle Sounders (Reserva), como foi esta nova experiência em sua carreira? Poderia discorrer sobre a evolução dos times B nos Estados Unidos? Atualmente está no Zhejiang Yiteng (China), quais são as suas perspectivas pessoais e para a equipe nessa temporada? O acesso é a meta?

SM: Nos EUA não pude jogar pois todas as vagas de estrangeiros já estavam preenchidas, mas fiquei jogando pelo time B, onde tinha o contrato a cumprir. Porém foi uma experiência muito boa, onde aprendi muito em diversos aspectos. Os times são os mesmos, funciona que alguns jogadores que ficam no banco do time A e não jogam e/ou alguns não relacionados, jogam a partida no B.  Agora na China, claro que meu pensamento é o acesso, porém tenho o pé no chão porque sei que não será fácil, vamos humildes degrau por degrau. Temos 28 jogos ainda pela frente, quero fazer o meu melhor para ajudar a minha equipe e no final conseguir esse acesso. Meta pessoal é me dedicar para jogar bem, conseguir fazer gols e dar assistências também. Tenho me dedicado ao máximo para seguir evoluindo porque sei que ainda tenho muito a fazer.

 

8– Uma mensagem para os colunistas e leitores do site mercadodofutebol.com?

SM: Obrigado pela atenção e espero que gostem, foi um prazer falar com vocês. Um forte abraço.

 

Rodrigo Silva

23 anos, São Paulino, cursando Jornalismo e um apaixonado por futebol

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